CASAS SENHORIAIS

SOLAR DE VILARELHOS

SOLAR DO MORGADO DE VILARELHOS


SOLAR
Francisco António Pereira de Lemos
Nasceu em Vilarelhos em 1800 e faleceu em 1883
Filha natural casou com Camilo Mendonça, dos Mendonças de Bacel.
Camilo Mendonça: Nasceu em 28/02/1849 e faleceu em Vilarelhos a 31/10/1922
Joaquim Cândido Mendonça: Faleceu a 27 de Setembro 1910: Morreu numa pipa ao tentar salvar um homem.


CASA DO CAPITÃO MENDONÇA-
"CASA DO VISCONDE DE VALPEREIRO" ALFÂNDEGA DA FÉ DA MULHER
VISCONDE DE VALPEREIRO


O Tratamento é "Sua excelência"
A Mulher e os filhos , os criados, os feitores e os Obreiros(jornaleiros) todos tratavam o Capitão por "Sua Excelência"
Era progressista
Era Tenente e fez o golpe do Sidónio
Tinha outro irmão o Mário Mendonça
O pai casou-se com uma mulher de Vilarelhos
O Capitão Mendonça era rico da Casa Solar de Vilarelhos e era cacique.
Casou-se com Dona Rosinha Manso filha do Visconde de Valpereiro da Casa de Alfândega da Fé
Três filhos (dois homens  primogénito- Joaquim (Casa de Alfândega da Fé)- Morreu o do meio- Zeca engenheiro- e a Rosa "Zita" da herança da Casa e propriedade de Vilarelhos)
MÁRIO LEMOS MENDONÇA:
FILHOS: Engenheiro Camilo Mendonça + Maria Augusta + Angélica
Engenheiro Camilo Mendonça











FRANCISCO JOSÉ LEMOS MENDONÇA (Capitão Mendonça), irmão do Mário.
FILHOS: Três filhos (dois homens  primogénito- Joaquim (Casa de Alfândega da Fé)- Morreu o do meio- Zeca engenheiro- e a Rosa "Zita" da herança da Casa e propriedade de Vilarelhos)
Casa de Famílias abastecidas:
Casa: Capitão Mendonça
Casa Fonseca
Casa Ferreira

Família "Casa Pires" edifício da "Caixa Geral Depósitos
Casa "Júlio Pereira" Casa Grande de fortuna feita em Angola, vivia em Soeima
“Casa Grande”Solar burguês,
Um edifício construído no início do século XX, estilo colonial, mais conhecido por“brasileirismo”.Júlio Manuel Pereira faleceu em 1951.


Manuel Vicente Faria

Exerceu funções de notário em Alfândega da Fé, tendo tomado posse no dia 17 de Junho de 1939
. Mais tarde, casou com “Mariazinha”
Manuel Vicente Faria, nasceu no Montijo e faleceu em 1993

Funções de Notário em Alfândega da Fé em 17 de Junho de 1939

Formado em direito pela Universidade de Coimbra, em 1934

“Barão da Torre Zincada”!
Casado com?
Maria Leopoldina Pereira 

Profissão: Cartório Notarial

Filho:
Luís (LUIZINHO) Faria,

Natural: Montijo

Faleceu: LISBOA
O Carnaval de 2009 recordou-se o Dr. Faria.
 À direita, Avelino Jaldim, um dos entusiastas da iniciativa.
LETRAS DAS MÚSICAS DO DR. FARIA


CASTELO


I
Sou o solar da nossa terra abençoada
o berço heróico dos lendários cavaleiros
que pela fé e pela honra mais sagrada
um dia ergueram seus montantes de guerreiros.

II
E recordando nobre exemplo desde então
ouvindo do clarim o som de unir fileiras
nos lábios um sorriso aberto ao coração
aqui vão do castelo as pedras derradeiras.

III
Já não tenho ameias
nem tenho guaritas
as torres caíram
vieram desditas.

IV
Mas essa alma antiga
que o mundo assombrou
perdura intangível
e a alma ficou.

V

Se fizeres o bem

é nobre ideal
cá vamos também
dar ao hospital.

VI
E o nobre castelo
embora velhinho
sente orgulho em dar
também um poucochinho.

 

PORTELA (I)


I
Portela garrida
trago em mim a vida
mais bela e mais sã
na minha alma pura
não há noite escura
é sempre manhã.

II
De sedas não visto
por isso resisto
do tempo aos rigores
nem jóias conheço
mas sei dar apreço
às mais raras flores.

III
Baila contente, ó Portela,
não tenhas medo a ninguém
quem disser que não és bela
não tem gosto ou não vê bem.

IV
Como d´aurora estival
as fulgurantes centelhas
são as alegres cantigas
das nossas bocas vermelhas.

PORTELA (II)


I
Vem já de tempos passados
a fama de que a Portela
é alegre e dançarina
fagueira e ladina
sem nunca ser bela

II
Mas nem só cantos e risos
aqui se vêem passar

também sabe fazer bem

sem olhar a quem
hoje o vem provar.

III
E à noite depois da ceia
faz-se na meia, doba-se o linho,
no largo de fato novo
junta-se o povo nesse cantinho

IV
E ao som do realejo, troca-se um beijo
dança-se nela,
nas eiras, os namorados, apaixonados
eis a Portela.

ADRO


I
Cá vai o Adro também na festa
é o mais alegre ninguém contesta
todo florido como um rosal
cá vai o bairro do hospital.

II
Não houve ainda obra como esta
festa tão linda, tão linda festa
é o mais alegre, ninguém contesta
cá vai o Adro, o rei da festa.

III
E dar aos pobres tudo o que consola
por entre risos e canções famosas
fazem esquecer o amargor da esmola
e fica-lhe a saber a pão de rosas.

IV
Novos do Adro como a luz do dia
em nossas almas juvenis canções
fazem esquecer o amargor da esmola
que nos aquece os nossos corações.


BAIRRO DO CENTRO

I
Somos do bairro do Centro
desta Vila o coração
que cantando o hino à vida
é a mais sublime oração.

II
Rapazes e raparigas
haja alegria pr’a longe o mal
canta e ria quem trabalha
sem desalento p’ró hospital.

III
Ó raparigas vossas magias
são um rebol
raras magias de estivais dias
sem pôr do sol.

IV
Rapazes todos folgar a rodos
hoje é que vale
só o bem desperta
a linda festa do hospital.


HINO DE ALFÂNDEGA DA FÉ


I
Nobre vila aos pergaminhos
da tua excelsa nobreza
podes juntar-te orgulhosa
tendo do bem a riqueza.

II
Todos unidos avante
vê-de se há mais belo ideal
se cantar o pranto a quem chora
é banir da terra o mal.

III
Ó que rosários infindáveis
de Avé-Marias, Pai Nossos
nos olhos dos pobrezinhos
beijando de longe os nossos.

IV
Viva a jornada do bem
que em prol da pobreza é
viva a nossa linda festa
Viva Alfândega da Fé.


HINO DO CARNAVAL


I

É Carnaval, raparigas brincai

e vós com elas, vá rapazes, rodai.
Enquanto é tempo, é que é aproveitar
cantai, cantai, bailai, bailai, até fartar.

II
Nós queremos ter muita alegria
em todas as casas folgar
e que haja por nós simpatia
nós só queremos reinar.

III
Venham todos ver nosso rancho
ao vê-lo qualquer um se espanta
a vida é sangue que passa
venham ver a graça
da gente que canta.

REFRÃO

Estalam foguetes
brilham serpentinas
falam de amores
“pierrots” e columbinas.

DESPEDIDA

I
Esta vai por despedida
por despedida esta vai
que todos sejam felizes
esqueçam o que lá vai.

II
Nunca tive a intenção
de ofender com actos meus
por isso do coração
Adeus, Adeus!

III
Não é a minha esta terra que eu bem digo
quero-lhe tanto e não sei por que razão
ai as saudades que eu levarei comigo
mas vou-me embora e cá fica o coração.

IV
Deus permita que não se esqueçam de mim
e que me possam de vez em quando lembrar
que eu peço sempre para vós amigos meus
todas as bênçãos que o Céu nos pode dar.

V
Cantei convosco bailei
fomos sempre camaradas
o que sabia vos dei
com as mãos limpas lavadas.

VI
Vou-me embora mas soltando
este amargo grito aos Céus.
Creio bem que estão escutando
Adeus, Adeus!

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