GOVERNADORES CIVIS E PRESIDENTES DA CÂMARA

Governadores Civis de Bragança:
Salvador Nunes Teixeira, 1933-1940.
Pedro Vicente de Morais Sarmento Campilho, 1941-1944.
Raul de Mesquita Lima, 1944-1946.
Augusto José Machado, 1946-1951.
Armando Valfredo Pires, 1951-1959.
Horácio António Gouveia, 1959-1964.
José Damasceno de Campos, 1964-1968.
Francisco José de Sá Vargas Morgado, 1968-1970.
Abílio Machado Leonardo, 1970-1974.
Fernando Augusto Gomes, 1974-1976.
Fernando Verdasca Vieira, 1976-1978.
Manuel Artur Taborda Guerra Junqueiro, 1978-1981.
Telmo José Moreno, 1981-1984.
Manuel António Gonçalves Bento, 1984-1988.
Júlio da Costa Carvalho, 1988-1990.
António Fernando da Cruz Oliveira, 1990-1995.
Guilhermino Augusto Paz Dias, 1995-1999.
Júlio Meirinhos Santana, 1999-2000.
Francisco José Terroso Cepeda, 2000-2002.
 José Manuel Salgado Ruano, 2002-2005.
Jorge Manuel Nogueiro Gomes, 2005-2009. 117
Vítor Fernando da Silva Simões Alves, 2009-2009.
Jorge Manuel Nogueiro Gomes, 2009-2011.

Alfândega da Fé, 
Presidente da Comissão Administrativa: Francisco José Lemos de Mendonça, …-1937.
Alfândega da Fé,
Presidentes efetivos:
Francisco José Lemos de Mendonça, 1937-1946.
António Manuel Zilhão, 1946-1959.
João José Pessoa Trigo, 1959-1971.
Mário Carlos da Costa Almeida, 1971-1974.
Alfândega da Fé,
Presidentes de Comissões Administrativas: Carlos Augusto Araújo, 1974-1975.
João Adriano de Albuquerque, 1975-1976.
Alfândega da Fé,
Presidentes efetivos:
Carlos Fernando Vieira de Castro, 1976-1979.
ANTÓNIO FRANCISCO BRANCO RODRIGUES: 1979 ATO REALIZADO EM: 16/12/1979.
1979-1982
1982-1985
1985-1989
ANTÓNIO DE JESUS PACHECO:1986: ANTÓNIO FRANCISCO BRANCO RODRIGUES- MORREU EM 25 OUTUBRO
ANTÓNIO DE JESUS PACHECO: 1986-1989
Manuel Cunha Silva, 1989-2001.
João Carlos Pontes Figueiredo Sarmento, 2001-2009.
Berta Ferreira Milheiro Nunes, 2009-2012.

Poder popular e poder local: as comissões administrativas das câmaras municipais no período revolucionário, 1974-1976.
Tal como foi referido, logo com data de 2 de maio de 1974 foram publicadas portarias de exoneração de presidentes de câmara. Houve 11 presidentes exonerados intencionalmente com efeito desde 26 de abril até 27 de maio de 1974.

As nomeações das comissões administrativas começaram logo nos primeiros dias de maio de 1974. Obedecendo ao disposto no Decreto-Lei nº 556/74, de 31/10/1974, os respetivos vice-presidentes só começaram a ser nomeados a partir de 04/12/1974, selecionados entre os vogais já existentes.

Grande parte das comissões administrativas tinha sido selecionada em grupos que, a nível local, faziam parte da “oposição clandestina e semilegal ao antigo regime – em particular o Movimento Democrático Português, uma organização frentista ligada ao Partido Comunista” (

E foi precisamente nos distritos do norte que a população mais contestou as opções das comissões administrativas de esquerda, levando à queda de muitas destas.

 Porém, na sua maior parte, a transição de poder nas sedes de concelho foi pacífica. É de destacar a atuação direta do Movimento das Forças Armadas nalguns destes processos, com as suas Campanhas de Dinamização Cultural e respetivas sessões de esclarecimento, com particular incidência nos meios rurais

 As exonerações “a seu pedido” representaram um terço do total dos presidentes de câmara e manifestaram uma intenção política por parte destes detentores de cargos públicos, nomeados por um regime que fora deposto, de se demarcarem da nova situação revolucionária com a qual certamente não concordavam. A grande incidência de portarias de exoneração pedidas pelos presidentes e vicepresidentes de câmara recai nos dias 6 de junho e seguintes

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