Timor-Leste
Geografia
Antiga colónia portuguesa, invadida por tropas da Indonésia em 1975, é o primeiro novo país independente a surgir no século XXI. Tem uma área de 15 007 km2 e, em 2006, a população estava estimada em 1 066 582 habitantes (2010).
A moeda utilizada é o dólar americano.
O seu território corresponde à metade oriental da ilha de Timor, situada no vasto arquipélago indonésio, nas proximidades da Austrália.
Clima Timor possui um clima de características equatoriais, com duas estações anuais determinadas pelo regime de monções.
A fraca amplitude térmica anual é comum a todo o território e só o regime pluviométrico tem alguma variabilidade regional.
Podem considerar-se três zonas climáticas: a situada mais a norte é a menos chuvosa (menos de 1500 mm anuais) e a mais acidentada, com uma estação seca que dura cerca de cinco meses.
A montanhosa zona central regista muita precipitação e um período seco de quatro meses. Por fim, a zona menos acidentada do Sul, com planícies de grande extensão expostas aos ventos australianos, é bastante mais chuvosa do que o Norte da ilha e tem um período seco de apenas três meses.
Economia O investimento secular de Portugal na sua colónia timorense não foi suficiente para a desenvolver adequadamente, tendo esta permanecido pobre até aos nossos dias. Foram, no entanto, construídas algumas infraestruturas de saúde, ensino e transportes depois da Segunda Grande Guerra.
O comércio de sândalo - uma das principais mercadorias do território - perdeu importância e a sua única fonte de rendimento passou a ser uma modesta produção de café.
O contributo dado pela Indonésia na construção de infraestruturas foi superior ao de Portugal, apesar de corresponder também a interesses próprios, como o do transporte mais rápido de tropas ou da absorção sociocultural indonésia e descaracterização da cultura própria timorense.
Grande parte das edificações foi destruída por grupos pró-indonésios no período que se seguiu à declaração de vitória dos independentistas: bancos, hotéis, escolas, centros de saúde, etc.
A já débil economia timorense foi completamente arrasada, tendo ficado dependente da cooperação internacional para a sua reconstrução.
População
A população está estimada em 1 066 582 habitantes (2010), com uma densidade de 69,36. As taxas de natalidade e mortalidade são, respetivamente, 26,99% e 6,24%.
A esperança média de vida é de 66,26 anos.
A sociedade timorense conviveu durante quase três décadas com a opressão e a violência. Simultaneamente, exibiu uma capacidade de resistência e uma vontade de ser parte ativa no seu destino verdadeiramente ímpares, característica que ofusca qualquer outra.
A heterogeneidade étnico-cultural é evidenciada pelos seus dialetos, variadas línguas, materiais produzidos ou diferentes estilos arquitetónicos.
Apesar de maioritariamente católicos, os timorenses não se podem considerar inteiramente convertidos, a avaliar pela rica tradição oral composta por lendas e mitologias que remontam a tempos pré-coloniais.
Cerca de um terço da população existente em 1975 foi, até à entrada das tropas das Nações Unidas, dizimada por ação indonésia. História
Os primeiros contactos de portugueses com a ilha de Timor datam dos inícios do século XVI: após a conquista de Malaca e consequente domínio dos mares e do comércio da Insulíndia, o sândalo atraiu navegadores portugueses, que terão chegado à ilha por volta de 1514; em 1556, chegavam os primeiros missionários.
A conquista foi lenta, tendo encontrado numerosos obstáculos, desde as resistências locais até aos ímpetos expansionistas de outras nações asiáticas e à conquista holandesa. Portugal ficaria senhor de metade da ilha, não sem alguns problemas de soberania, que deram origem a "guerras de pacificação".
Na Segunda Guerra Mundial a colónia foi invadida e ocupada pelos japoneses. Entre 1942 e 1945, o território foi palco de combates que opuseram o exército imperial japonês e uma heterogénea coligação de esforços militares (comandos holandeses e australianos, degredados portugueses e timorenses), sem que Portugal tivesse intervenção direta no conflito.
Com o fim da guerra, Portugal readquiriu o domínio sobre Timor, seguindo-se um período de quase três décadas em que não se manifestaram movimentos independentistas. Mesmo as guerras nas colónias africanas não encontraram eco na longínqua Timor.
A razão para a ausência de sentimentos ou movimentos defensores da independência da colónia poderá residir no facto de o domínio português ter funcionado, ao longo de séculos, como aglutinador de vários povos e defensor da identidade étnica, cultural e política da região face aos vários expansionismos em ação na Insulíndia; além disso, a presença portuguesa não assumiu um carácter de exploração económica, visto que a precária economia timorense era dominada por uma pequena burguesia de origem chinesa, há muito estabelecida no território.
Após o 25 de abril de 1974 a vida política timorense tornou-se ativa, embora seja notório o atraso com que o novo poder se apresentou a tomar as rédeas do governo local.
A liberdade de formação de partidos políticos, prontamente aproveitada, permitiu o aparecimento de diversas formações partidárias: a União Democrática Timorense (UDT), partidária de uma autonomia progressiva dentro do espaço imperial português, que evoluiu para a proposta de uma independência a curto prazo; a Associação para a Integração de Timor na Indonésia (AITI), mais tarde denominada APODETI; a Associação Social-Democrática Timorense (ASDT), que mais tarde veio a adotar o nome de Frente Revolucionária de Timor Leste (FRETILIN), partidária da independência imediata; outros pequenos partidos, não reconhecidos pelas autoridades portuguesas, como a Associação Popular Monárquica Timorense e o Partido Trabalhista.
Os motores da política local foram os três primeiros partidos mencionados, que o governador Lemos Pires procurou associar numa coligação que garantisse a transição pacífica. Em julho de 1975, Portugal reiterou o direito do povo de Timor à autodeterminação e à independência, não conseguindo, no entanto, refrear os ânimos.
Uma fugaz coligação entre a UDT e a FRETILIN (janeiro a maio de 1975) falhou e Timor caiu rapidamente numa situação de guerra civil.
A UDT tentou apoderar-se do poder por meio de um golpe de Estado, seguindo-se um contragolpe da FRETILIN. Timor mergulhou na violência fratricida e o governador, destituído de orientações precisas de Lisboa e sem força militar suficiente para reimpor a autoridade portuguesa, abandonou a capital e refugiou-se na ilha de Ataúro.
Em 28 de novembro de 1975, a FRETILIN, que controlava uma parte significativa do território, proclamou unilateralmente a independência e, no dia seguinte, os restantes partidos pediram a intervenção da Indonésia, que lançou uma invasão em grande escala a 7 de dezembro (na realidade, já desde outubro que havia notícia de violações de fronteira por militares daquele país).
Em consequência destes acontecimentos, Lemos Pires abandonou em definitivo o território. A Indonésia justificou a invasão alegando a defesa contra o comunismo, discurso que lhe garantiu as simpatias dos governos americano e australiano, entre outros, mas que não impediu a sua condenação pela comunidade internacional.
À invasão indonésia seguiu-se uma das maiores tragédias do pós-guerra. A Indonésia recorreu a todos os meios para dominar a resistência: calculam-se em duzentas mil as vítimas de combates e chacinas; as forças policiais e militares usavam sistemática e incontroladamente meios brutais de tortura; a população rural, nas áreas de mais acesa disputa com a guerrilha, era encerrada em "aldeias de recolonização"; procedeu-se à esterilização forçada de mulheres timorenses.
Simultaneamente, a fim de dar ao facto consumado da ocupação um carácter irreversível, desenvolveu-se uma política de descaracterização do território, quer no plano cultural (proibição do ensino do português, islamização), quer no plano demográfico (javanização), quer ainda no plano político (integração de Timor na Indonésia como sua 27.a província). A esta descaracterização há que acrescentar a exploração das riquezas naturais através de um acordo com a Austrália para a exploração do petróleo do mar de Timor.
No terreno, a guerrilha não se rendeu, embora com escassos meios materiais, humanos e financeiros e apesar de ter sofrido pesados desaires, como a deserção de dirigentes e a perda de outros, por morte em combate (Nicolau Lobato) ou por aprisionamento (Xanana Gusmão).
Embora reduzida a umas escassas centenas de homens mal armados e isolados do mundo, conseguiu, nos tempos mais recentes, alargar a sua luta ao meio urbano (manifestações de massas) e manter no exterior uma permanente luta diplomática, para o que contou, em muitas circunstâncias, com a compreensão e o apoio da Igreja Católica local, liderada por D. Carlos Ximenes Belo, bispo de Díli. Simultaneamente, no exterior, Portugal, que nunca reconheceu nem a declaração unilateral da independência pela FRETILIN, nem a anexação pela Indonésia, mobilizou a comunidade internacional para a resolução do problema.
Organizações humanitárias, como a Amnistia Internacional, denunciaram as violações dos direitos humanos e as conivências com o invasor; a Organização das Nações Unidas recusou reconhecer a anexação, continuando a considerar Portugal como potência administrante, e encarregou o seu secretário geral de diligenciar no sentido de encontrar vias diplomáticas para a resolução pacífica do conflito e para a garantia do direito dos timorenses à autodeterminação e à independência.
A atribuição, em 1996, do Prémio Nobel da Paz a D. Carlos Ximenes Belo e a José Ramos-Horta, porta-voz internacional para a causa de Timor-Leste, indiciou uma consciencialização a nível internacional em relação a Timor-Leste. Em 1998, o general Suharto deixou o poder e foi substituído pelo vice-presidente Habibie.
O regime começou então a dar sinais de abertura.
Em maio de 1999, representantes das Nações Unidas foram enviados para Timor-Leste como observadores e para preparar o referendo sobre a autodeterminação dos timorenses, que se veio a realizar a 30 de agosto de 1999, tendo o resultado sido de 78,5% de votos a favor da independência de Timor-Leste. Desde então o território passou a ser denominado Timor Loro Sae.
Na sequência dos resultados, enormes massacres sucederam-se por ação indonésia, sem que a comunidade internacional conseguisse intervir e pôr fim à violência. No entanto, ao fim de algum tempo, uma força internacional, denominada Interfet, foi enviada para o território com o objetivo de assegurar a paz.
A 19 de outubro de 1999, o Parlamento da Indonésia anulou o decreto da anexação de Timor-Leste como 27.a província da Indonésia. Xanana Gusmão, entretanto libertado pelos indonésios, assumiu a liderança do Conselho Nacional de Resistência Timorense (CNRT) e representa Timor nas suas ações diplomáticas pelo mundo e junto às Nações Unidas. Iniciou-se um período de transição política até à realização de eleições, estabelecimento da Assembleia Constituinte e independência.
A 14 de abril de 2002, Xanana Gusmão foi eleito presidente da República e a 20 de maio o país conquistou em definitivo a independência.
Ainda em 2002, a 27 de setembro, Timor-Leste passou a ser o 191.º estado-membro da ONU.
Como referenciar: in Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2015. [consult. 2015-01-09 17:00:40].
Disponível na Internet: http://www.infopedia.pt/$timor-leste
OUTRAS IMAGENS
Com a Revolução dos Cravos, deflagrada no dia 25 de abril de 1974, tem início o processo de descolonização. Portugal deixou aos timorenses a escolha entre a independência e a integração à indonésia. Imediatamente, a Austrália, potência regional, se manifestou a favor da integração à Indonésia.
Os primeiros partidos políticos timorenses foram criados em maio de 1974. A poucos dias de intervalo são criadas a UDT - União Democrática Timorense, a ASDT, Associação Social Democrata Timorense e a APODETI, Associação Popular e Democrática Timorense, sendo que esta última prega a integração à Indonésia, quei mediatamente recebe o apoio do general Suharto.
Em setembro a ASDT muda de nome para FRETILIM, Frente Revolucionária do Timor Oriental.
Em junho de 1974 o jovem José Ramos Horta, representando o Timor à beira da independência, conseguiu ser recebido pelo ministro das Relações Exteriores da Indonésia, Adam Malik e obteve- por escrito inclusive- a promessa que o governo de Jacarta apoiaria a independência do Timor.
As duas eleições realizadas em fevereiro e março de 1975 foram ganhas pela FRETILIM, com 55% dos votos. Mais de 90% dos timorenses votaram pela Fretilim ou a UDT, a APODETI, apesar de financiada pela Indonésia conseguiu pouco mais que algumas centenas de votos.
Os boatos de um golpe de estado marxista que estaria sendo preparado pela FRETILIM precipitam o Timor na guerra civil em agosto de 1975, fazendo 3.000 mortos.
As tropas indonésias começam a se infiltrar no território pela fronteira com o Timor Oeste. No dia 16 de outubro de 1975 cinco jornalistas estrangeiros foram assassinados pelo exército indonésio na cidade de Balibo, na fronteira, quando tentavam cobrir os movimentos de tropas indonésia no Timor Leste.
Diante da gravidade da situação, a FRETILIM declarou a independência no dia 28 de novembro de 1975, esperando com isso obter apoio internacional contra a invasão indonésia.
No dia 7 de dezembro, o exército indonésio começou a bombardear Dili e a invadir o país, diante da indiferença geral. A Assembléia Geral da ONU condenou a invasão indonésia numa resolução aprovada no dia 12 de dezembro de 1975, mas que ficou sem qualquer efeito.
Apenas um país, a Asutrália, reconheceu a autoridade indonésia sobre o Timor Leste. Começa a repressão que vai resultar na morte de 200 a 300 mil timorenses, seja pela violência direta, a fome programada, o deslocamento forçado de populações inteiras, a com criação de verdadeiros campos de concentração. A Cruz Vermelha Internacional, conhecida pela discrição, chegou a descrever a situação no Timor como "pior que a de Biafra".
A FRETLIM cria um braço armado, a guerrilha FALINTIL, que chegou a controlar 80% do território.
Apesar da superioridade numérica esmagadora, do equipamento mais moderno vendido pelos Estados Unidos, Inglaterra, França e Austrália, os indonésios nunca vão ganhar a guerra contra as Falintil, que resistem 24 anos.
O governo indonésio não hesitou em utilizar toneladas se napalm - o mesmo empregado no Vietnan- contra a resistência e incendiar boa parte das florestas do país para que os guerrilheiros não tivessem onde se esconder, nem onde comer. Vilarejos inteiros foram massacrados, cabeças decepadas de suspeitos de colaborar com as FALINTIL exibidas por toda parte.
Durante anos, o Timor Leste ficou totalmente fechado ao mundo, tanto ao mais que a Coréia do Norte. O Congresso Judeu dos Estados Unidos chegou a considerar o que aconteceu no Timor Leste como o maior genocídeo - proporcional à população- do século XX, logo após o holocausto nazista. Certos especialistas consideram que foi ainda mais vasto, eliminando 44% da população do Timor.
No dia 31 de dezembro de 1978 o exército indonésio matou Nicolau Lobato, o líder da resistência e comandante das Falintil.
Começa então a liderança de um de seus companheiros, José Alexandre Gusmão, conhecido na guerrilha como Ray Kala Xanana.
Ele vai transformar as FALINTIL numa frente ampla de resistência a partir de 1987 e no ano seguinte criar o CNRT, o Consleho Nacional da Resistência Timorense, que reúne todos os partidos.
Em 1989 a Indonésia deu início a uma abertura relativa do território, que vivia num isolamento total. Em outubro, o papa João Paulo II visita o Timor, marcada por manifestações pró-independência, duramente reprimidas. No dia 12 de novembro de 1991 o exército indonésio atira na multidão que prestava homenagem a um estudante morto pela repressão no cemitério de Santa Cruz.
Pelo menos 200 pessoas são assassinadas no local e outro tanto na caçada humana que continuou dias e noites, inclusive nos hospitais.
As imagens do massacre, realizadas por jornalistas estrangeiros, fazem com que o mundo descubra a tragédia do Timor.
Em novembro de 1991 Xanana Gusmão é preso em Dili e levado para Jacarta, onde é condenado à prisão perpétua em 23 de maio de 1993 num julgamento considerado uma farsa por observadores estrangeiros. Em outubro de 1996 a causa do Timor ganha reconhecimento internacional com a atribuição do Premio Nobel da Paz ao bispo Carlos Ximenes Bello e José Ramos Horta .
Em julho de 1997 o presidente Nelson Mandela visita Xanana na prisão e começa a fazer pressão para uma solução negociada. No mesmo ano começa a crise económica na Ásia, que afeta duramente a Indonésia.
O regime Suharto começa a ruir, com manifestações cada vez mais violentas nas ruas, que levam à demissão do general em maio de 1998 e à ascensão de Yusuf Habibie. Portugal e a Indonésia negociam a realização de uma consulta popular.
Uma missão das Nações Unidas, a UNAMET, se instala no território para supervisionar a realização de um plebiscito.
Sentindo que vai perder o território, a ala mais dura do exército indonésio, recruta e treina milícias armadas que espalham o terror entre a população.
Apesar de todas as ameaças, no dia 30 de agosto de 1999, mais de 98% da população vai às urnas, votar nu silêncio que os observadores internacionais são unânimes em chamar de impressionante.
O resultado não deixam margem à dúvida: 78,5% dos timorenses escolheram a independência.
Antes mesmo da proclamação dos resultados, as milícias, protegidas pelo exército indonésio, desencadeiam uma violência inédita até nessa terra que acreditava já ter visto tudo.
Homens armados de catanas ( imensos facões) e fuzis caçam e matam nas ruas todos aqueles que supõem ter votado pela independência.
Milhares de pessoas são separadas das famílias, colocadas à força em caminhões que ninguém sabe para onde vão.
A população começa a fugir para as montanhas ou buscar refúgio nas igrejas e prédios de organizações internacionais.
Mas as milícias cercam e depois invadem a sede da Cruz Vermelha e as Nações Unidas. Todos os estrangeiros acabam sendo evacuados, deixando o Timor entregue à fúria das milícias e dos militares indonésios.
A ONU decide formar uma força internacional para intervir, mas espera a autorização da Indonésia, que negocia as condições.
Os 2.000 solados da INTERFET só entram em Dili no dia 20 de setembro e encontram um país totalmente devastado e incendiado.
Quando Xanana Gusmão volta à Dili, no dia 22 de outubro, ao ver o que sobrou do Timor, diz: "Eu achei que íamos ter que começar do zero. Mas é muito pior do que eu pensava". RF
Selecção de documentos do Arquivo da Resistência Timorense
Actas | Documentos | Correspondência | Imprensa
ACTAS
05002.018Actas |
Acta da 2ª Reunião Extraordinária do CNRM (Conselho Nacional da Resistência Maubere)
|Acta da 2ª Reunião Extraordinária do CNRM (Conselho Nacional da Resistência Maubere) assinado por Kay Rala Xanana Gusmão, Ma'Huno Karataiano, Hodu Ran Kadalak, em nome do CNRM, Comando das FALINTIL (Forças Armadas de Libertação Nacional de Timor Leste Independente) Comissão Directiva da FRETILIN (Frente Revolucionária de Timor Leste Independente), à DFSE | Xanana Gusmão, Ma'Huno Bulerek Karataiano, Hodu Ran Kadalak | 30.MAI.1990 | DRT - Documentos Resistência Timorense - AMRT | 1990 | 00.CNRM | |
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06231.031Actas |
Acta da Constituição das Comissões Organizadora e Coordenadora do Congresso Nacional Timorense na Diáspora
|Composição da Comissão Organizadora do Congresso Nacional Timorense | Padre Francisco Maria Fernandes, Dr.Jose Ramos Horta, Dra. Pascoela Barreto, Mateus Beremata, - Roberto S. M. Jeronimo, - Vital M. U. Saldanha, Adalberto Fernandes Alves, Estanislau A. Guterres e Manuel Tilman | 28.SET.1997 | DRT - Documentos Resistência Timorense - Konis Santana | 1997 | 03.Frente Externa | |
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Documentos
05010.500Documentos |
"Independent Company", por Bernard J. Callinan, D.S.O., M.C., Tradução do Comando Territorial Independente de Timor
|"Independent Company", por Bernard J. Callinan, D.S.O., M.C., Tradução do Comando Territorial Independente de Timor | | | DRT - Documentos Resistência Timorense - João Menino Vargas | | | |
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06483.007Documentos |
Comunicado de imprensa do CNRM
|Denúncia do julgamento de Xanana Gusmão como fraudulento. Proibição de acesso a visitas aos delegados da ICRC. Oposição do governo Indonésio a uma defesa dos advogados da LBH. Denúncias de José Ramos-Horta quanto ao julgamento e à presença militar indonésia em Timor-Leste. Apelo à intervenção da Comunidade Internacional. | 14.MAI.1993 | Documento enviado via fax. Verso: Recorte de imprensa sobre julgamento de Xanana Gusmão. | DRT - Documentos Resistência Timorense - TAPOL | 1993 | 00. CNRM | |
↑
06487.020Documentos |
Defesa de Xanana Gusmão
|Defesa de Xanana Gusmão durante o seu Julgamento no Tribunal Indonésia em Dili. | 27.MAR.1993 | | DRT - Documentos Resistência Timorense - TAPOL | 1993 | 00. CNRM | |
↑
05010.056Documentos |
Carta de Konis Santana para Mário Soares saudando o governo, a Assembleia da República, as entidades e o povo português, pedindo o empenhamento do governo, dos órgãos de soberania potuguesas e os órgãos de comunicação social
|Carta de Konis Santana para Dr. Mário Soares, saudando o governo, a Assembleia da República, as entidades e o povo português, pedindo o empenhamento do governo, dos órgãos de soberania potuguesas e os de comunicação social que tem vindo a fazer pouca cobertura na questão timorense, referindo Portugal como potência administrante e clarificando a poisção da Resistência Timorense perante a Comunidade Internacional e perante as várias inicitivas | 31.MAR.1994 | Doct. manuscrito, incluído no doc. 5010.051 | DRT - Documentos Resistência Timorense - Konis Santana | 1994 | 00.CNRM | |
↑
06241.095Documentos |
Declaração Nº 1/Jul/94 de Nino Konis Santana dando conta que recebeu do irmão Santuário uma pistolo do exército colonial português em estado de deterioração
|Declaração Nº 1/Jul/94 de Nino Konis Santana, Membro do CNRM e Chefe do Conselho Executivo da Luta, dando conta que recebeu do irmão Santuário uma pistolo do exército colonial português em estado de deterioração, servindo o documento para que situação semelhante não se repita | 28.JUL.1994 | | DRT - Documentos Resistência Timorense - Konis Santana | 1994 | 00.CNRM | |
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07153.081Documentos |
Orientações do CNRM - FALINTIL à RENETIL acerca da sua organização e formação e sobre a ida Delegação Parlamentar Portuguesa a Timor-Leste.
|Orientações do CNRM - FALINTIL à RENETIL acerca da sua organização e formação e sobre a ida Delegação Parlamentar Portuguesa a Timor-Leste. | 10.MAI.1991 | | DRT - Documentos Resistência Timorense - Carlos Lopes | 1991 | 00.CNRM | |
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06237.176Documentos |
Estatutos do CNRT promulgados pela Convenção Nacional Timorense na Diáspora. Organograma
|Estatutos do CNRT promulgados pela Convenção Nacional Timorense na Diáspora. Organograma | 27.ABR.1998 | | DRT - Documentos Resistência Timorense - Konis Santana | 1998 | 00.CNRT | |
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07444.005Documentos |
Nova Estrutura da Resistência Timorense no interior do país, Frente Política Interna/FPI, estratégia e objectivos traçados por este núcleo dirigente a serem cumpridos frente a evolução politíca interna e internacional.
|Nova Estrutura da Resistência Timorense no interior do país, Frente Política Interna/FPI, estratégia e objectivos traçados por este núcleo dirigente a serem cumpridos frente a evolução politíca interna e internacional. | 20.OUT.1998 | | DRT - Documentos Resistência Timorense - Tatamailau | 1998 | 00.CNRT | |
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06672.010Documentos |
Caderno com Saudação à II Brigada Vermelha, manuscrito por Xanana Gusmão
|Caderno com Saudação à II Brigada Vermelha, manuscrito por Xanana Gusmão | 31.DEZ.1982 | | DRT - Documentos Resistência Timorense - Sabalae | 1982 | 00.CRRN | |
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06229.079Documentos |
Lista de frequências para comunicação por rádio. Programa de contacto e código (em tetum). Nota ms. de Pedro de Sousa
|Lista de frequências para comunicação por rádio. Programa de contacto e código (em tetum). Nota ms. de Pedro de Sousa | 1997 | | DRT - Documentos Resistência Timorense - Konis Santana | 1997 | 01.Resistência Armada | |
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07429.001Documentos |
Guia de Marcha, assinada por Lere Anan Timur, Sub-Chefe do Estado-Maior das FALINTIL, e Ular Rihik, 1º Comandante da Companhia 4, para a deslocação de Roque a Atabae, Aidaba Lete.
|Guia de Marcha, assinada por Lere Anan Timur, Sub-Chefe do Estado-Maior das FALINTIL, e Ular Rihik, 1º Comandante da Companhia 4, para a deslocação de Roque a Atabae, Aidaba Lete. | 20.JUN.2000 | | DRT - Documentos Resistência Timorense - Roque | 2000 | 01.Resistência Armada | |
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07429.003Documentos |
Lista geral de armamento do Comando da Região Nº 4-Fronteira, assinda por Ular Rihik, 1º Comandante da Região 4.
|Lista geral de armamento do Comando da Região Nº 4-Fronteira, assinda por Ular Rihik, 1º Comandante da Região 4. | 20.JAN.2000 | | DRT - Documentos Resistência Timorense - Roque | 2000 | 01.Resistência Armada | |
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07433.001Documentos |
Guia de Marcha de Leo - Balo para se deslocar a Bobonaro, Cailaco, Atudara, assinada por Lere Anan Timur e Coliati.
|Guia de Marcha de Leo - Balo para se deslocar a Bobonaro, Cailaco, Atudara, assinada por Lere Anan Timur e Coliati. | 02.SET.2000 | | DRT - Documentos Resistência Timorense - Leo Balu | 2000 | 01.Resistência Armada | |
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06230.141Documentos |
Pede aparelhos Kenwood e antenas Superstik e Larsen
|Pede aparelhos Kenwood e antenas Superstik e Larsen | 02.JUN.1997 | | DRT - Documentos Resistência Timorense - Konis Santana | 1997 | 01.Resistência Armada | |
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06231.026Documentos |
Lista de nomes em código
|Lista de nomes em código | 1997 | | DRT - Documentos Resistência Timorense - Konis Santana | 1997 | 01.Resistência Armada | |
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07133.002Documentos |
Orientações
|Orientações de Bi Lou Mali para os NUREP tomarem medidas da sua própria segurança, evitar provocações, não impedir a circulação normal das viaturas e dialogar com as milicias armadas. | 14.MAR.1999 | | DRT - Documentos Resistência Timorense - Bi Lou | 1999 | 01.Resistência Armada | |
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07426.003Documentos |
Horário elaborado pelo Comando da Unidade Norte, Região-4, Leão da Fronteira, assinado por Rudy Spray.
|Horário elaborado pelo Comando da Unidade Norte, Região-4, Leão da Fronteira, assinado por Rudy Spray. | 11.AGOS.1999 | | DRT - Documentos Resistência Timorense - Rai Los | 1999 | 01.Resistência Armada | |
↑
07429.002Documentos |
Lista de armamento do Comando da Unidade Norte da Região-4, Fronteira.
|Lista de armamento do Comando da Unidade Norte da Região-4, Fronteira. | C.1999 | | DRT - Documentos Resistência Timorense - Roque | 1999 | 01.Resistência Armada | |
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07429.004Documentos |
Circular do Comando da Região-4 transmitindo as orientações do Comando das FALINTIL, assinada por Ular Rihik, Comandante da Região-4.
|Circular do Comando da Região-4 transmitindo as orientações do Comando das FALINTIL, assinada por Ular Rihik, Comandante da Região-4. | 4.JUL.1999 | | DRT - Documentos Resistência Timorense - Roque | 1999 | 01.Resistência Armada | |
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07430.008Documentos |
Apelo do Comando da Região-4, Riak Leman, aos responsáveis e patriotas para cotinuarem a acreditar no Comando da Luta e na evolução política interna e internacional sobre a luta de libertação e indepedência de Timor-Leste.
|Apelo do Comando da Região-4, Riak Leman, aos responsáveis e patriotas para cotinuarem a acreditar no Comando da Luta e na evolução política interna e internacional sobre a luta de libertação e indepedência de Timor-Leste. | 01.MAI.1999 | | DRT - Documentos Resistência Timorense - Zona 3 Setembro/Leotala | 1999 | 01.Resistência Armada | |
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07433.003Documentos |
Listagem de nome das pessoas que faziam parte da Comissão Organizadora para a comemoração dos 24 anos das FALINTIL.
|Listagem de nome das pessoas que faziam parte da Comissão Organizadora para a comemoração dos 24 anos das FALINTIL. | 15.AGO.1999 | | DRT - Documentos Resistência Timorense - Leo Balu | 1999 | 01.Resistência Armada | |
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07434.003Documentos |
Acta da reunião do Comando da Região-4 assinada por Riak Leman e Tata Mou Tatoli (Ular).
|Acta da reunião do Comando da Região-4 assinada por Riak Leman e Tata Mou Tatoli (Ular). | 19.JAN.1999 | | DRT - Documentos Resistência Timorense - ODIR Hafunan | 1999 | 01.Resistência Armada | |
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07135.001Documentos |
Apelo de Sabika ba Kulit, Secretário e 1º Comandante da Região 2, e de Falur Rate Laek, Secretário e 1º Comandante da Região 2, aos "irmãos da ala integracionista".
|Apelo de Sabika ba Kulit, Secretário e 1º Comandante da Região 2, e de Falur Rate Laek, Secretário e 1º Comandante da Região 2, aos "irmãos da ala integracionista". | 18.JUL.1999 | | DRT - Documentos Resistência Timorense - Sabica | 1999 | 01.Resistência Armada | |
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05732.001Documentos |
Título de viagem de Ignatius Costa, Somotxo, passado pelo Consulado de Portugal em Bangkok
|Título de viagem de Ignatius Costa, Somotxo, passado pelo Consulado de Portugal em Bangkok | 22.NOV.1998 | | DRT - Documentos Resistência Timorense - Somotxo | 1998 | 01.Resistência Armada | |
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06229.082Documentos |
Nomes de código de povoações da fronteira nos distritos de Ermera, Kailako, Atabae, Maliana, Bali, Hatulia e Likisá
|Nomes de código de povoações da fronteira nos distritos de Ermera, Kailako, Atabae, Maliana, Bali, Hatulia e Likisá | 1997 | | DRT - Documentos Resistência Timorense - Konis Santana | 1997 | 01.Resistência Armada | |
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05010.145Documentos |
Lista de vários artigos enviados por Piti Lakon Mosu para Kefa e Suzuki (Aluk e Renan)
|Lista de vários artigos enviados por Piti Lakon Mosu, Secretário da Região 4 para Kefa e Suzuki (Aluk e Renan), repectivamente 2º Comandante e Secretário da Região 1 | 24.DEZ.1995 | | DRT - Documentos Resistência Timorense - Konis Santana | 1995 | 01.Resistência Armada | |
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05010.002.005Documentos |
Relatório de Renan Selak, Adjunto político da Região Autónoma de Guerrilha Nº 1 Ponta Leste, sobre a situação sócio-económica da população - aspecto de saúde, mencionando o número e os nomes das pessoas de Loré que morrem mensalmente por tuberculose, febre e outras, são consequências da falta de nutrição e assistência e não têm possibilidades de as levar para os hospitais
|Relatório de Renan Selak, Adjunto político da Região Autónoma de Guerrilha Nº 1 Ponta Leste, sobre a situação sócio-económica da população - aspecto de saúde, mencionando o número e os nomes das pessoas de Loré que morrem mensalmente por tuberculose, febre e outras, são consequências da falta de nutrição e assistência e não têm possibilidades de as levar para os hospitais | 20.AGO.1994 | | DRT - Documentos Resistência Timorense - Konis Santana | 1994 | 01.Resistência Armada | |
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05010.002.002Documentos |
Relatório de Riak Leman, Adjunto Político da Região -3 e da Unidade 305 citando dois casos de tortura e espancamentos de uma rapariga e de uma mulher por um soldado do batalhão 501 e outro por um grupo de soldados de comandos por recusarem relações sexuais e referindo que os patriotas libertados em 1992 apresentam-se no Comando local todas as quartas-feiras, sob o compromisso de levar à rendição um guerrilheiro armado, se o não fizerem serão desterrados para Ataúro; relata que o sistema de segurança foi refoçado e revistas as casas, para dificultar a aproximação dos guerrilheiros e as autoridades civis vão ser substituidas por militares
|Relatório de Riak Leman, Adjunto Político da Região -3 e da Unidade 305 citando dois casos de tortura e espancamentos de uma rapariga e de uma mulher por um soldado do batalhão 501 e outro por um grupo de soldados de comandos por recusarem relações sexuais e referindo que os patriotas libertados em 1992 apresentam-se no Comando local todas as quartas-feiras, sob o compromisso de levar à rendição um guerrilheiro armado, se o não fizerem serão desterrados para Ataúro; relata que o sistema de segurança foi refoçado e revistas as casas, para dificultar a aproximação dos guerrilheiros e as autoridades civis vão ser substituidas por militares | 03.FEV.1994 | | DRT - Documentos Resistência Timorense - Konis Santana | 1994 | 01.Resistência Armada | |
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05010.012Documentos |
Documento de Konis Santana analisando a situação político militar e planeando as actividades para 1995/1996
|Análise da Situação Político/Militar e Planeamento de Actividades para os anos de 1995 e 1996 assinada por Konis Santana, Chefe do Conselho Executivo da Luta/Frente Armada- CEL/FA, especificando as actividades para as diferentes Frentes de Luta, colocando várias questões e métodos de solução para os problemas da luta, a forma de organizar a RENETIL e a OJETIL, defendendo a estratégia já traçada pelo Comando da Luta, contrariando a solução apresentada por Ruak | 1994 | C. De 1994; O doc. Contém Psmanuscrito | DRT - Documentos Resistência Timorense - Konis Santana | 1994 | 01.Resistência Armada | |
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05010.053Documentos |
Relatório de Konis Santana para Fihireno (Xanana Gusmão) reconhecendo-o como Líder do CNRM e Cmdt das FALINTIL mencionando as reoganizações nas Frentes e o conteúdo da carta dirigida ao Dr. Mário Soares
|Relatório de Konis Santana para Xanana Gusmão, manifestando a sua alegria e emoção e de todos os presentes, reconhecendo-o como Líder do CNRM e Cmdt das FALINTIL, relatando as consequências da sua captura, colocando as necessidades e as dificuldades da luta, informando as reorganizações feitas em todas as Frentes, pedidindo compreensão das medidas tomadas depois do seu aprisionamento e referindo a carta dirigida para o Dr. Mário Soares e o seu conteúdo | 31.JAN.1994 | O doc. contém emendas manusc. incluído no doc. 5010.051 | DRT - Documentos Resistência Timorense - Konis Santana | 1994 | 01.Resistência Armada | |
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05010.068Documentos |
Declaração de Cessar-Fogo Unilateral apresentado por Konis Santana, baseado nas Resoluções da ONU e nos resultados da última ronda; apresentando como um contributo das FALINTIL para a solução do problema, considerando o diálogo como a melhor saída
|Declaração de Cessar-Fogo Unilateral apresentado por Konis Santana, baseando nas Resoluções da ONU e dos resultados da última ronda; apresentando como um contributo das FALINTIL para a solução do problema, considerando o diálogo como a melhor saída, suspensão de todas as activdades militares e promover um diálogo com a participação dos líderes timorenses, pedindo o governador de Timor na sua implementação junto ao governo central, defendendo a mediação de D. Ximenes Belo e da cobertura de observadores e da comunicação social internacional | 01.OUT.1994 | Incluído no doc. 5010.051, contém anotações manusc. doc. incompleto | DRT - Documentos Resistência Timorense - Konis Santana | 1994 | 01.Resistência Armada | |
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05010.078Documentos |
Carta de Konis Santana para o padre Mário Belo, manifestando a sua alegria e alívio pelo seu regresso
|Carta de Konis Santana para o padre Mário Belo, manifestando a sua alegria e alívio pelo seu retorno, gostaria que voltasse a continuar as suas obras porque muita coisa depende dele, referindo as consequências das capturas sucessivas dos seus líderes e da reorganização, fazendo uma análise da situação interna e externa da Resistência, falando da organização e da existência de condições nas zonas onde ele esteve antigamente, informando ter conseguido algo, indicando-lhe a via para o envio das suas correspondências | 29.JUN.1994 | O conteúdo da carta permitiu identificar o destinatário, Incluído no doc. 5010.076 | DRT - Documentos Resistência Timorense - Konis Santana | 1994 | 01.Resistência Armada | |
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05010.054Documentos |
Resolução de Konis Santana e de Keri Laran Sabalae anulando todas as decisões de 25 de Abril de 1993 e de 20 de Novembro de 1992
|Resolução de Konis Santana e de Keri Laran Sabalae, respectivamente, Membros do CNRM, Chefe do Conselho Executivo da Luta/Frente Armada-CEL/FA e Secretário do Comité Executivo da Luta/Frente Clandestina-CEL/FC anulando todas as decisões de 25 de Abril de 1993 e de 20 de Novembro de 1992 (congelamento das funções de Xanana), declarando a reassunção das suas funções como líder da Resistência e das FALINTIL, Ramos-Horta como Representante Especial do CNRM e seu Pessoal, o CEL/FA e o CEL/FC como Orgãos Representivos no interior da Pátria | 23.ABR.1994 | Doc. Incluido na capilha Konis 1/Baú Madeira 2 | DRT - Documentos Resistência Timorense - Konis Santana | 1994 | 01.Resistência Armada | |
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06229.039Documentos |
Encarrega-o da angariação de fundos na FC
|Encarrega-o da angariação de fundos na FC | JUN.1994 | | DRT - Documentos Resistência Timorense - Konis Santana | 1994 | 01.Resistência Armada | |
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05010.237Documentos |
Comunicado Militar de Alex David Dai Tula referente ao 3º trimestre de 1994
|Comunicado Militar de Alex David Dai Tula, 1º Comandante da Região-2 por acumulação referente ao 3º trimestre de 1994 comunicando que o contingente das forças indonésias no terreno mantém um elevado número, destacando que as operações militares indonésias permanecem intensas à nivel nacional, fazendo referência particlarmente as operações militares tanto da parte do exército indonésio como da dos guerrilheiros destacados naquela Região Militar | 01.OUT.1994 | | DRT - Documentos Resistência Timorense - Konis Santana | 1994 | 01.Resistência Armada | |
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06240.042Documentos |
Acta da reunião entre as Chefias do Conselho Executivo da Luta/FA e o Comité Executivo da Luta/FC havida entre 20 e 23 de Março de 1994
|Acta da reunião entre as Chefias do Comité Executivo da Luta/FA, Nino Konis Santana, e Conselho Executivo da Luta/FC, Keri Laran Sabale, havida entre 20 e 23 de Março de 1994, algures nas montanhas de Timor-Leste, onde foi analisa a situação internacional e nacional e a Resistência Armada. | 23.MAR.1994 | | DRT - Documentos Resistência Timorense - Konis Santana | 1994 | 01.Resistência Armada | |
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06487.030Documentos |
Credencial
|Credencial assinada por Xanana Gusmão para acreditar José Ramos-Horta como Representante do CNRM no exterior. | 10.JUL.1991 | | DRT - Documentos Resistência Timorense - TAPOL | 1991 | 01.Resistência Armada | |
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05000.227Documentos |
Declaração de Konis Santana reconhecendo publicamente Ramos-Horta como o líder máximo do CNRM
|Declaração de Confiança de Nino Konis Santana, Chefe do Conselho Executivo da Luta/Frente Armada, manifestando publicamente a reafirmação da total confiança em José Ramos-Horta, reconhecendo-o como o líder máximo do CNRM, prestando-lhe total e incondicional submissão | 25.ABR.1993 | Doc. Incluído no separador intitulado "Doc. 1974/1975 | DRT - Documentos Resistência Timorense - Ramos-Horta | 1993 | 01.Resistência Armada | |
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05000.228Documentos |
Declaração de Konis Santana sobre a captura Ma' Huno Bulerek Karathayano passando a assumir o comando da luta no plano interno
|Declaração de Nino Konis Santana sobre a captura do novo líder da resistência o companheiro Ma' Huno Bulerek Karathayano, passando, por dever e honra, a assumir o comando da luta no plano interno | 25.ABR.1993 | Doc. incluído no separador intitulado "Doc. 1974/1975 | DRT - Documentos Resistência Timorense - Ramos-Horta | 1993 | 01.Resistência Armada | |
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05000.229Documentos |
Declaração de Konis Santana sobre a reorganização do CNRM
|Declaração de Nino Konis Santana, Chefe do Conselho Executivo da Luta/Frente Armada, sobre a reorganização do CNRM | 25.ABR.1993 | Doc. incluído no separador intitulado "Doc. 1974/1975 | DRT - Documentos Resistência Timorense - Ramos-Horta | 1993 | 01.Resistência Armada | |
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05002.114Documentos |
Mensagem de Xanana Gusmão á Solidariedade Indonésia, em resposta a perguntas colocadas, expondo os pontos essenciais da sua defesa perante o Tribunal indonésio e apelando à realização de uma Petição a apresentar antes dos encontros de Maio
|Mensagem de Xanana Gusmão á Solidariedade Indonésia, em resposta a perguntas colocadas, expondo os pontos essenciais da sua defesa perante o Tribunal indonésio e apelando à realização de uma Petição, com dezenas de milhar de assinaturas, para ser apresentada antes dos encontros de Maio, entre Portugal e a Indonésia | 28.NOV.1993 | Manuscrito de Xanana Gusmão em versão dactilografada; o doc. contém sublinhados; inclui versão dactilografada | DRT - Documentos Resistência Timorense - AMRT | 1993 | 01.Resistência Armada | |
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05010.088Documentos |
Carta de Xanana Gusmão Comandante das FALINTIL para Soeharto, questionando a seu julgamento e sentença
|Kay Rala Xanana Gusmão, Membro do Conselho Nacional da Resistência Maubere- CNRM e Comandante das FALINTIL para Soeharto, Presidente da República Indonésia questionando a seu julgamento e sentença, solicitando ao Chefe de Estado indonésio a libertação incondicional dos outros prisioneiros seus seguidores, considerando-se cidadão português, expondo-lhe que só um diálogo franco e cconstrutivo poderá trazer a paz para Timor- Leste | 31.OUT.1993 | Doc. refere uma lista em anexo | DRT - Documentos Resistência Timorense - Konis Santana | 1993 | 01.Resistência Armada | |
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06229.018Documentos |
Tranferência dos poderes de decisão global da luta para RH. Redefinição das estruturas da FA e FC. Nomeia os chefes da CDF e do EMF
|Tranferência dos poderes de decisão global da luta para RH. Redefinição das estruturas da FA e FC. Nomeia os chefes da CDF e do EMF | 25.ABR.1993 | | DRT - Documentos Resistência Timorense - Konis Santana | 1993 | 01.Resistência Armada | |
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05002.129Documentos |
2ª Lista de Mortos do massacre de Santa Cruz, elaborada por Xanana Gusmão
|2ª Lista de Mortos do massacre de Santa Cruz, com 183 nomes, elaborada por Xanana Gusmão | JAN.1992 | | DRT - Documentos Resistência Timorense - AMRT | 1992 | 01.Resistência Armada | |
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05001.084Documentos |
Carta de Samba e Nixon, a destinatário não identificado, aludindo à pouca capacidade que agora têm para capturar armas, roupas, botas, etc., ao inimigo, pedindo relógios, botas, calças e camisolas
|Carta de Samba e Nixon (Comandantes na Região Cruzeiro) a destinatário não identificado, aludindo à pouca capacidade que agora têm para capturar armas, roupas, botas, etc., ao inimigo, por serem poucos, perguntando se lhe é dada autorização para sabotarem os campos de concentração e pedindo ao kaka (irmão mais velho) para arranjar relógios, botas, calças e camisolas etc., | 13.FEV.1992 | Doc. incluído no separador intitulado "Pasta I"; | DRT - Documentos Resistência Timorense - Pascoela Barreto | 1992 | 01.Resistência Armada | |
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05001.103Documentos |
Carta de Somotxo, Comandante de Segurança do EMF; Bravo, Comandante de Equipa; Euk Lika-Lika Lemorai, Soldado e Makikit Komoro, Soldado, Esguerraval de Ramkabian, a Ramos-Horta, Representante Especial do CNRM acerca das divergências no comando da luta
|Carta de Somotxo, Comandante de Segurança do EMF; Bravo, Comandante de Equipa; Euk Lika-Lika Lemorai, Soldado e Makikit Komoro, Soldado, Esguerraval de Ramkabian, a José Ramos-Horta, Representante Especial do CNRM, acerca das divergências no comando da luta, entre o Comandante das FALINTIL e o Chefe da DEF | 15.JUN.1992 | Doc. incluído no separador intitulado "Pasta I" | DRT - Documentos Resistência Timorense - Pascoela Barreto | 1992 | 01.Resistência Armada | |
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05001.105Documentos |
Carta de Lorsan, CNRM- FALINTIL, a Funu Litik [Xanana Gusmão] acerca da situação militar do inimigo nos meses de Abril e Maio na Sub-Região Cruzeiro
|Carta de Lorsan, CNRM- FALINTIL, a Funu Litik [Xanana Gusmão] acerca da situação militar do inimigo nos meses de Abril e Maio na Sub-Região Cruzeiro | 15.JUN.1992 | Doc. incluído no separador intitulado "Pasta I" | DRT - Documentos Resistência Timorense - Pascoela Barreto | 1992 | 01.Resistência Armada | |
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05001.107Documentos |
Carta de Ular Rihik a Ramos-Horta respondendo às questões da Circular-Inquérito
|Carta de Ular Rihik 2º Comandante da Companhia "A"/ Kaer Moris/ Unidade IV/ Resistência Armada da Sub-Comissão Costeiras, a José Ramos-Horta, Representante Especial do CNRM no Exterior, respondendo à Circular-Inquérito | 16.JUN.1992 | Doc. incluído no separador intitulado "Pasta I" | DRT - Documentos Resistência Timorense - Pascoela Barreto | 1992 | 01.Resistência Armada | |
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05001.141Documentos |
Declaração de Taur Matan Ruak, Sub-Chefe do EMF, em resposta à Circular-Inquérito, reconhecendo Kai Rala Xanana Gusmão Chefe Supremo da Resistência Timorense
|Declaração de Taur Matan Ruak, Sub-Chefe do EMF, em resposta à Circular-Inquérito, reconhecendo Kai Rala Xanana Gusmão Chefe Supremo da Resistência Timorense, que detém o Comando directo das duas Frentes da Luta, a Armada e a Clandestina | 12.JUN.1992 | Doc. Incluído no separador intitulado Pasta II | DRT - Documentos Resistência Timorense - Pascoela Barreto | 1992 | 01.Resistência Armada | |
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05002.128Documentos |
1ª Lista de Mortos e Desaparecidos no massacre de Santa Cruz elaborada por Xanana Gusmão
|1ª Lista de Mortos e Desaparecidos, com 356 nomes, no massacre de Santa Cruz, elaborada por Xanana Gusmão | DEZ.1991 | | DRT - Documentos Resistência Timorense - AMRT | 1991 | 01.Resistência Armada | |
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05001.082Documentos |
Relatório de AD Daitula/Alex David Daitula, sobre ameaças e perseguições, após o acordo final entre Portugal e a Indonésia relativamente à deslocação de uma Delegação Parlamentar Portuguesa a Timor-Leste
|Relatório de AD Daitula/Alex David Daitula, Conselho Nacional de Resistência Maubere, FALINTIL, Região Militar Funu Nafatin, Sub-Região Nafatin, sobre ameaças e perseguições após o acordo final entre Portugal e a Indonésia relativamente à deslocação de uma Delegação Parlamentar Portuguesa a Timor-Leste ainda durante o ano de 1991 | 20.SET.1991 | Doc. incluído no separador intitulado "Pasta I", contém anotações manusc. | DRT - Documentos Resistência Timorense - Pascoela Barreto | 1991 | 01.Resistência Armada | |
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06227.091Documentos |
Fotocópia do manuscrito da autoria de Xanana Gusmão intitulado Métodos de trabalho e direcção. Centralismo. Disciplina. Liberalismo.
|Fotocópia do manuscrito da autoria de Xanana Gusmão intitulado Métodos de trabalho e direcção. Centralismo. Disciplina. Liberalismo. | 1981 | Digitalizado a cores. | DRT - Documentos Resistência Timorense - Konis Santana | 1991 | 01.Resistência Armada | |
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05000.134Documentos |
Credencial de Xanana Gusmão, a quem de direito, fazendo saber que Ramos-Horta está devidamente autorizado a representar o CNRM
|Credencial de Kai Rala Xanana Gusmão, Membro do CNRM, Comandante das FALINTIL, comunicando a quem de direito, que José Ramos-Horta está devidamente credenciado e autorizado para representar o Conselho Nacional da Resistência Maubere em todas as questões no âmbito diplomático junto dos governos, Parlamentos, Organização das Nações Unidas e todas as instituições inter-governamentais e organizações não-governamentais | 10.JUL.1991 | Doc. incluído no separador intitulado: Documentação Importante | DRT - Documentos Resistência Timorense - Ramos-Horta | 1991 | 01.Resistência Armada | |
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06487.035Documentos |
Orientações e estratégia da resistência para a eventual visita da DPP a Timor-Leste
|Documento reservado dirigido à CDPM, A Paz é Possível em Timor-Leste, Carmel Budiardjo e Padre Reinaldo, do comando das FALINTIL, assinado por Xanana Gusmão, com título "Kaer Rasik Kuda Talin". Contém orientações e estratégia da resistência para a eventual visita da Delegação Parlamentar Portuguesa a Timor-Leste. | 18.MAR.1991 | "Kaer Rasik Kuda Talin" (=Dono do seu Próprio Destino) | DRT - Documentos Resistência Timorense - TAPOL | 1991 | 01.Resistência Armada | |
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05002.109Documentos |
Carta de Xana Gusmão a Terus, Secretário do CF/FC (Comité da Fretilin/Frente Clandestina) referindo-se à 2º reunião Extraordinária do CRRM, em Aitana, e à «Marcha dos 50»
|Carta de Xana Gusmão a Terus, Secretário do CF/FC (Comité da Fretilin/Frente Clandestina), em resposta a carta de 30 JUL. de 1990, referindo-se à 2º reunião Extraordinária do CNRM, em Aitana, à «Marcha dos 50», e relatando a destruição das bases da guerrilha em 1978 (Ponta Leste/Matebian) e o «ataque a Dili» | 10.AGO.1990 | Manusc.: «Frente Clandestina», «Marcha dos 50», «ataque a Dili 10/06780»; Doc. com sublinhados; Doc. truncado; sublinhados | DRT - Documentos Resistência Timorense - AMRT | 1990 | 01.Resistência Armada | |
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05002.004.003Documentos |
"Lalerk-Mutin/A Babilónia do Povo de Bibileu/Ameaças - Terror - Violência - Massacres"
|Relato da situação vivida em Klalerek Mutin depois do massacre de Kraras e listagem de torturados, mortos e desaparecidos | 1990 | | DRT - Documentos Resistência Timorense - AMRT | 1990 | 01.Resistência Armada | |
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05001.195Documentos |
Lista com os nomes dos guerrilheiros assassinados pelas forças Indonesias desde 1975 até 1990
|Lista com os nomes dos guerrilheiros assassinados pelas forças Indonesias desde 1975 até 1990 | 1990 | Doc. Incluído no separador intitulado Pasta III; C.1990 | DRT - Documentos Resistência Timorense - Pascoela Barreto | 1990 | 01.Resistência Armada | |
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05002.049Documentos |
Timor Leste-Algema de Lágrimas - inclui Plano de Paz do Conselho Nacional da Resistência Maubere (CNRM)
|Timor Leste-Algema de Lágrimas - inclui Plano de Paz do Conselho Nacional da Resistência Maubere (CNRM) | 05.OUT.1989 | Doc. inclui Plano de Paz do CNRM (Conselho Nacional da Resistência Maubere); Sublinhados manuscs.; Errata na última página do documento. EXCERTO DESTE DOC. NA PARTIÇÃO 0505.010 | DRT - Documentos Resistência Timorense - AMRT | 1989 | 01.Resistência Armada | |
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05002.016Documentos |
Carta de Xanana Gusmão a João Paulo II congratulando-se com a sua visita a Timor-Leste
|Carta de Xanana Gusmão ao Papa João Paulo II congratulando-se com a sua visita a Timor-Leste | 05.OUT.1989 | | DRT - Documentos Resistência Timorense - AMRT | 1989 | 01.Resistência Armada | |
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07153.103Documentos |
Estatuto da LEP
|Estatuto da Liga Estudantil Patriótica de Timor-Leste. | 1989 | | DRT - Documentos Resistência Timorense - Carlos Lopes | 1989 | 01.Resistência Armada | |
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05002.069Documentos |
Carta de Roman Peres, CRRN-FALINTIL (Conselho Revolucionário da Resistência Nacional - Forças Armadas de Libertação de Timor- Leste Independente) para o Bispo de Setúbal, D. Manuel Martins, remetendo um crucifixo em sândalo, feito pelos guerrilheiros
|Carta de Roman Torres, Comandante,CRRN-FALINTIL (Conselho Revolucionário da Resistência Nacional - Forças Armadas de Libertação de Timor- Leste Independente) assinada por Roman Torres, ao Bispo de Setúbal, D. Manuel Martins, remetendo um crucifixo em sândalo, feito pelos guerrilheiros | 25.OUT.1988 | | DRT - Documentos Resistência Timorense - AMRT | 1988 | 01.Resistência Armada | |
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07153.051Documentos |
Retrospectiva de Mau Hodu
|Documento redigido por Mau Hodu contendo refleções e analises sobre a situação política e militar da Resitência no plano interno e externo da luta. | NOV.1988 | | DRT - Documentos Resistência Timorense - Carlos Lopes | 1988 | 01.Resistência Armada | |
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06438.027.001Documentos |
iolação dos Direitos Humanos em Timor-Leste
|Relatório de Camilo Roman Torres, dando conta de várias prisões de timorenses. Com carimbo do CRRN. | 30.NOV.1988 | | DRT - Documentos Resistência Timorense - TAPOL | 1988 | 01.Resistência Armada | |
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07124.055Documentos |
Mensagem de 20 de Maio de 1987
|Mensagem de 20 de Maio e 7 de Dezembro de 1987 com um Apelo redigidos por Xanana Gusmão aos camaradas de luta e ao Povo Maubere. | 1987 | | DRT - Documentos Resistência Timorense - Bercoli | 1987 | 01.Resistência Armada | |
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06228.077Documentos |
A prática da resistência. Referências concretas às posições de alguns comandantes
|A prática da resistência. Referências concretas às posições de alguns comandantes | OUT.1984 | | DRT - Documentos Resistência Timorense - Konis Santana | 1984 | 01.Resistência Armada | |
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06516.024Documentos |
Resposta de Xanana Gusmão a um Questionário
|Resposta de Xanana Gusmão a um questionário, enviado de Lisboa para a comemoração do 10º ano da invasão Indonésia de Timor-Leste. | 05.JAN.1986 | | DRT - Documentos Resistência Timorense - TAPOL | 1986 | 01.Resistência Armada | |
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06242.021Documentos |
Caderno manuscrito com os "Métodos de Trabalho e Direcção" de Xanana Gusmão
|Caderno manuscrito com os "Métodos de Trabalho e Direcção", de Kay Rala Xanana Gusmão, Comissário Político Nacional. C. 1981 | C. 1981 | | DRT - Documentos Resistência Timorense - Sabalae | 1982 | 01.Resistência Armada | |
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06801.001Documentos |
Projecto de reorganização da estrutura da Resistência, da autoria de Bere Malay Laka, Comité Regional Nakroma
|Documento sobre a orgânica interna da Região Militar Central, para o Órgão Directivo do Núcleo da Resistência Popular, assinado por Bere Malay Laka, Secretário do Comité Regional Nakroma | 31.MAR.1982 | Digit em Dili | DRT - Documentos Resistência Timorense - João Felgueiras | 1982 | 01.Resistência Armada | |
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06516.026Documentos |
Inauguração do rádio emissor-receptor
|Mensagem de Saudação do CRRN por ocasião da inauguração do rádio emissor-receptor da FRETILIN nas montanhas de Timor-Leste. | FEV.1985 | | DRT - Documentos Resistência Timorense - TAPOL | 1985 | 01.Resistência Armada | |
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05002.004.002Documentos |
Carta de Virgílio dos Anjos ao Capitão Stevenson relatando o «assalto» a Kraras, o levantamento, o massacre e o «encurralamento» da população em Klalerek Mutin
|Carta de Virgílio dos Anjos ao Capitão Stevenson relatando o «assalto» a Kraras, o levantamento, o massacre e o «encurralamento» da população em Klalerek Mutin | 02.MAR.1984 | | DRT - Documentos Resistência Timorense - AMRT | 1984 | 01.Resistência Armada | |
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05002.004.001Documentos |
Relato da situção vivida em 1984 no campo de concentração de Klalerec Mutin, zonas circundantes em consequência do massacre de Kraras
|Relato da situção vivida em 1984 no campo de concentração de Klalerec Mutin, zonas circundantes em consequência do massacre de Kraras | 1984 | | DRT - Documentos Resistência Timorense - AMRT | 1984 | 01.Resistência Armada | |
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05002.004.004Documentos |
Planta do cerco ao suco de Klalerek Mutin, transformado em campo de concentração da população em consequência do massacre de Kraras
|Planta do cerco ao suco de Klalerek Mutin, transformado em campo de concentração da população em consequência do massacre de Kraras | 1984 | | DRT - Documentos Resistência Timorense - AMRT | 1984 | 01.Resistência Armada | |
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05002.003Documentos |
Comunicado à Imprensa assinado por Xanana Gusmão, Comandante em Chefe das FALINTIL
|Comunicado à Imprensa assinado por Xanana Gusmão, Comandante em Chefe das FALINTIL | 10.MAI.1983 | Manuscrito por Sabalae, à data secretário de Xanana Gusmão. | DRT - Documentos Resistência Timorense - AMRT | 1983 | 01.Resistência Armada | |
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05000.021Documentos |
Transcrição das conversações preliminares do cessar-fogo
|Transcrição das conversações preliminares do cessar-fogo entre autoridades indonésias (dois majores e um capitão) e Xanana Gusmão, realizadas a 20 de Março de 1983, em local que se desconhece. | 20.MAR.1983 | O doc. parece ter sido produzido no âmbito do CRRN | DRT - Documentos Resistência Timorense - Ramos-Horta | 1983 | 01.Resistência Armada | |
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06443.013Documentos |
Conversa entre as Autoridades Indonésias e o Comandante Militar da Resistência, Xanana Gusmão
|Relato do encontro entre Xanana Gusmão e as autoridades indonésias em 20.MAR.1983. Preparativos do cessar-fogo. | 1983 | Em língua portuguesa e inglesa, com anotações manuscritas. | DRT - Documentos Resistência Timorense - TAPOL | 1983 | 01.Resistência Armada | |
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05000.225Documentos |
Declaração de «20 de Novembro» de Ma'Huno na sequência da captura de Xanana Gusmão estabelecendo alterações de comando e e representações
|Declaração «20 de Novembro» de Ma'Huno Bulerek Karathayano (Bukar), Secretário da Comissão Directiva da FRETILIN, cujo conteúdo é a postura e posição do CNRM no interior de Timor-Leste relativamnete à pessoa e situação do companheiro, ora prisioneiro de guerra, Kay Rala Xanana Gusmão, congelando as funções de chefe da Resistência e Comandnate das FALINTIL, reforçar na pessoa de Ramos-Horta a figura de Representante Especial do CNRM no estrangeiro | 28.NOV.1992 | Doc. incluído no separador intitulado "Doc. 1974/1975 | DRT - Documentos Resistência Timorense - Ramos-Horta | 1992 | 01.Resistência Armada | |
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06239.054Documentos |
Guia de Remessa de Tuloda Alves e Mau Kurus para Piti Lakon Mosu, remetendo um carregador, munições, cinturões e camisas. Em anexo carta de Tuloda Alves para Piti Lakon Mosu
|Guia de Remessa de Tuloda Alves, Adjunto do Comité Executivo da Luta/FC e Mau Kurus, Vice-Secretário de Arecada, para Piti Lakon Mosu, Secretário da Região 4/Fronteira, remetendo um carregador, munições, cinturões e camisas. Em anexo carta de Tuloda Alves para Piti Lakon Mosu pergundo se recebeu os artigos enviados. | 23.DEZ.1997 | | DRT - Documentos Resistência Timorense - Konis Santana | 1997 | 02.Frente Clandestina | |
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07430.004Documentos |
Guia de Remessa da subscrição do Celcom Naroman, Nurep Baleia para o Comando da Região-4.
|Guia de Remessa da subscrição do Celcom Naroman, Nurep Baleia para o Comando da Região-4. | 29.JUL.1998 | | DRT - Documentos Resistência Timorense - Zona 3 Setembro/Leotala | 1998 | 02.Frente Clandestina | |
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07433.002Documentos |
Listagem com nome de pessoas que perderem os seus bens durante a destruição que se seguiu ao referendo de 30 de Agosto de 1999.
|Listagem com nome de pessoas que perderem os seus bens durante a destruição que se seguiu ao referendo de 30 de Agosto de 1999. | 16.SET.1999 | | DRT - Documentos Resistência Timorense - Leo Balu | 1999 | 02.Frente Clandestina | |
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07425.001Documentos |
Credencial assinada pelos responsáveis da zona de Bazartete para a permanência de Gaspar Alves e Domingos Ribeiro no respectivo suco.
|Credencial assinada pelos responsáveis da zona de Bazartete para a permanência de Gaspar Alves e Domingos Ribeiro no respectivo suco. | 6.FEV.1999 | | DRT - Documentos Resistência Timorense - 14-12/Halibur | 1999 | 02.Frente Clandestina | |
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07440.001Documentos |
Estrutura da FC local de Lourba, assinado por Deker, Comandante do Destacamento Sul da Região-4, Fronteira.
|Estrutura da FC local de Lourba, assinado por Deker, Comandante do Destacamento Sul da Região-4, Fronteira. | 10.JAN.1998 | | DRT - Documentos Resistência Timorense - Na'Amau | 1998 | 02.Frente Clandestina | |
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07431.002Documentos |
Guia de Remessa da Zona 12 de Janeiro enviando medicamentos para a Sub-Região Norte da Região-4.
|Guia de Remessa da Zona 12 de Janeiro enviando medicamentos para a Sub-Região Norte da Região-4. | 12.NOV.1998 | | DRT - Documentos Resistência Timorense - Maputo | 1998 | 02.Frente Clandestina | |
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05010.007Documentos |
Tuba, Boletim, Esboço gráfico de 1994
|Esboço gráfico do Boletim Tuba, (símbolo do Tuba: as duas mãos representam a Unidade Nacional, a preta a Frente Clandestina e a branca a Frente Armada; o pombo significa a Paz e a Liberdade e o mapa representa a Pátria Timor-Leste) | 1994 | manuscrito; caligrafia de Sabalae | DRT - Documentos Resistência Timorense - Konis Santana | 1994 | 02.Frente Clandestina | |
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05010.003Documentos |
Circular de Keri Laran Sabalae convidando à participação no Boletim Tuba
|Circular de Keri Laran Sabalae, Secretário do Comité Executivo da Luta/Frente Clandestina- CEL/FC informando que era objectivo criar um Boletim do CNRM e sob a responsabilidade da SIAP (Secção de Informação Agitação e Propaganda) e que Xanana Gusmão já enviou o respectivo formato; Tuba é nome do periódico no interior da Pátria, convidando à participação dos responsáveis políticos e militares da Frente Armada para fornecerem artigos como por exemplo: poesias, poemas ou mensagens, que devem ser em Tetum, para fácil compreensão dos leitores e sobretudo da juventude Loriku Rai Nain (Periquitos Donos da Terra) | SET.1994 | Doc. manus. | DRT - Documentos Resistência Timorense - Konis Santana | 1994 | 02.Frente Clandestina | |
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06223.080Documentos |
Recibo de dinheiro. Também assinado por Sabalae, 3-10-1994
|Recibo de dinheiro. Também assinado por Sabalae, 3-10-1994 | 21.SET.1994 | | DRT - Documentos Resistência Timorense - Konis Santana | 1994 | 02.Frente Clandestina | |
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05000.232Documentos |
Declaração de confiança de Sabalae a Ramos-Horta
|Declaração de Confiança de Keri Laran Sabalae, Secretário do Comité Executivo da Frente Clandestina, a José Ramos-Horta, Representante Especial do CNRM, pela liderança máxima do CNRM lhe ter sido conferida | 14.JUN.1993 | | DRT - Documentos Resistência Timorense - Ramos-Horta | 1993 | 02.Frente Clandestina | |
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06238.014Documentos |
Recibo de 5.705.000 rupias provenientes de RH
|Recibo de 5.705.000 rupias provenientes de RH | 10.AGO.1993 | | DRT - Documentos Resistência Timorense - Konis Santana | 1993 | 02.Frente Clandestina | |
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05001.088Documentos |
Carta de Tufu Tara a T Tahan informando que a população, principalmente os jovens, está preparada para a recepção ao Lusitânia Expresso e, segundo informação da BBC, as forças indonésias sobrevoam o barco em viagem
|Carta de Tufu Tara a T Tahan informando que a população, principalmente os jovens, está preparada para a recepção ao Lusitânia Expresso e segundo informação da BBC as forças indonésias sobrevoam o barco em viagem, tendo Garet Evans, bem como os embaixadores dos Estados Unidos e do Canadá, impedido 200 australianos de acmpanhar a missão | 07.MAR.1992 | Doc. incluído no separador intitulado Pasta I | DRT - Documentos Resistência Timorense - Pascoela Barreto | 1992 | 02.Frente Clandestina | |
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05001.089Documentos |
Carta de Tufu Tara a Tahan informando-o que o Lusitânia Expresso partiu de Darwin para Timor-Leste no dia 09.MAR. às 16.45 horas, tendo sido sobrevoado por dois aviões indonésios e escoltado por duas fragatas e obrigado a regressar
|Carta de Tufu Tara a Tahan informando-o que o Lusitânia Expresso partiu de Darwin para Timor-Leste no dia 09.MAR. às 16.45 horas, tendo sido sobrevoado por dois aviões indonésios e escoltado por duas fragatas; Mário Soares ameaçou a Indonésia de tomar uma posição rígida no campo político internacional caso interrompesse a Missão de Paz em Timor-Leste; o Lusitânia Expresso foi obrigado a regressar a Darwin após a ameça de um comandante da força naval indonésia tendo a tripulação lançado flores ao mar em homenagem aos timorenses mortos | 11.MAR.1992 | Doc. incluído no separador intitulado "Pasta I"; | DRT - Documentos Resistência Timorense - Pascoela Barreto | 1992 | 02.Frente Clandestina | |
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06297.023Documentos |
Livro de recibos
|Livro de recibos com guias de remessas de apoios financeiros para a Resistência; José Ramos-Horta | 1993-1995 | Fotografadas apenas algumas páginas | DRT - Documentos Resistência Timorense - Sabalae | 1993 | 02.Frente Clandestina | |
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06503.015Documentos |
Mapa da Prisão de Comarca.
|Mapa da Prisão de Comarca. | C. 1993 | | DRT - Documentos Resistência Timorense - TAPOL | 1993 | 02.Frente Clandestina | |
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05001.119Documentos |
Carta de autor não identificado, a destinatário não identificado, solicitando informações acerca da anunciada visita da Delegação Parlamentar Portugesa a Timor-Leste e relatando a situação que se vive no território
|Carta de autor não identificado, a destinatário não identificado, solicitando informações acerca da anunciada visita da Delegação Parlamentar Portugesa a Timor-Leste e relatando a situação que se vive no território | 1992 | Doc. Incluído no separador intitulado "Pasta I"; C.1991 | DRT - Documentos Resistência Timorense - Pascoela Barreto | 1992 | 02.Frente Clandestina | |
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07437.002Documentos |
Projecto da Estrutura Orgânico - Funcional do Comité Executivo da Luta da Frente Clandestina - CEL/FC, de Keri Laran Sabalae.
|Projecto da Estrutura Orgânico - Funcional do Comité Executivo da Luta da Frente Clandestina - CEL/FC, de Keri Laran Sabalae. | 18.OUT.1993 | | DRT - Documentos Resistência Timorense - Dotim | 1993 | 02.Frente Clandestina | |
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05001.087Documentos |
Carta de Tufu Tara a T Tahan comunicando que recebeu via Darwin a informação de que o Lusitânia Expresso ali chegará no dia seguinte rumando depois para Timor-Leste
|Carta de Tufu Tara a T Tahan comunicando que recebeu via Darwin a informação de que o Lusitânia Expresso ali chegará no dia seguinte rumando depois para Timor-Leste, sendo colocados jornalistas em cada desa (suco) durante a visita, na qual a populção participará enquanto não houver acções violentas do inimigo | 07.MAR.1992 | Doc. incluído no separador intitulado "Pasta I"; | DRT - Documentos Resistência Timorense - Pascoela Barreto | 1992 | 02.Frente Clandestina | |
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05002.116Documentos |
Planos e desenhos para a recepção à Delegação Parlamentar Portuguesa - DPP - (visita cancelada, prevista para o dia 12 de Novembro de 1991) obtidos pelo agente secreto da resistência junto do inimigo
|Planos e desenhos indonésios para a recepção à Delegação Parlamentar Portuguesa - DPP - (visita cancelada, prevista para o dia 12 de Novembro de 1991) obtidos pelo agente secreto da Resistência junto do inimigo | 1991 | Data: c.1991 | DRT - Documentos Resistência Timorense - AMRT | 1991 | 02.Frente Clandestina | |
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05001.083Documentos |
Relatório de Tirilolo referindo o crescendo das campanhas de perseguição e intimidação nas zonas de Same, Ainaro e Ermera com o aproximar da anunciada visita da Delegação Parlamentar Portuguesa
|Relatório de Tirilolo referindo o crescendo das campanhas de perseguição e intimidação nas zonas de Same, Ainaro e Ermera com o aproximar da anunciada visita da Delegação Parlamentar Portuguesa a Timor-Leste e apelando à necessidade das organizações internacionais estabelecerem Delegações e Sub-Delegações no território | 1991 | Doc. incluído no separador intitulado "Pasta I", Com indicação: Recebido em 24/10/91; C.1991 | DRT - Documentos Resistência Timorense - Pascoela Barreto | 1991 | 02.Frente Clandestina | |
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06297.020Documentos |
Documento de identidade indonésio de Sabalae com a identidade falda de "Octavio Bareto)
|Documento de identidade indonésio de Sabalae com a identidade falda de "Octavio Bareto) | 12.OUT.1991 | | DRT - Documentos Resistência Timorense - Sabalae | 1991 | 02.Frente Clandestina | |
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06432.008Documentos |
Documento Confidêncial
|Plano confidencial de Operação Militar preparada pelos militares indonésios a ser executado durante e depois da visita da Delegação Parlamentar Portuguesa a Timor-Leste. Em anexo, várias informações manuscritas. | NOV.1991 | | DRT - Documentos Resistência Timorense - TAPOL | 1991 | 02.Frente Clandestina | |
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06438.025Documentos |
Relatório da visita de Soeharto a Dili
|Relatório da visita de Soeharto a Dili, assinado por Mavica Loromata, secretário, CRRN, Organização de Resistência Clandestina, Zona Central - Dili, para a DFSE. Contém informações sobre preparativos indonésios para a futura visita de uma delegação do Parlamento Português. | 15.NOV.1988 | | DRT - Documentos Resistência Timorense - TAPOL | 1988 | 02.Frente Clandestina | |
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05002.006Documentos |
Relatório/carta, assinado Roman Torres (Mate Moris) sobre a situação de repressão que se vive em Timor-Leste
|Relatório/carta, assinado Roman Torres (Mate Moris) sobre a situação de repressão que se vive em Timor-Leste | 28.FEV.1985 | Imagens repetidas por razões de legibilidade. Data manuscrita aposta na cópia | DRT - Documentos Resistência Timorense - AMRT | 1985 | 02.Frente Clandestina | |
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05008.004Documentos |
Relatório manuscrito sobre a situação actual da luta em Timor-Leste, redigido por Camilo Mate Moris (pseudónimo de Domingos Duarte Castro)
|Relatório manuscrito sobre a situação actual da luta em Timor-Leste, redigido por Camilo Mate Moris (pseudónimo de Domingos Duarte Castro). | 18.SET.1985 | | DRT - Documentos Resistência Timorense - TAPOL | 1985 | 02.Frente Clandestina | |
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05000.042Documentos |
Memorando, de autor não identificado, sobre a invasão de Timor-Leste pela Indonésia
|Memorando, de autor não identificado, sobre a invasão de Timor-Leste pela Indonésia e referindo também aspectos da repressão subsequente | c. 1976 | | DRT - Documentos Resistência Timorense - Ramos-Horta | 1976 | 02.Frente Clandestina | |
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05001.025Documentos |
Declaração de Sidney assinada pelas Delegações da FRETILIN e da UDT
|Acta da reunião em Sidney entre as Delegações da UDT e da FRETILIN, representadas, respectivamente, pelo Vice-Presidente, João Carrascalão, e pelo Vice-Chefe da DEF e Secretário para as Relações Externas, Mari Alkatiri, tendo as duas partes reafirmado que não reconhecem legitimidade aos tribunais e outros órgãos indonésios para prender e julgar Xanana Gusmão ou outro cidadão timorense e enquanto o Comandante das FALINTIL se mantiver na situação de prisioneiro de guerra nenhuma afirmação por ele proferida terá valor político ou jurídico; reafirmam o seu apoio à forma como Ma'Huno equacionou a nova direcção da luta, ao assumir a liderança do CNRM e da Comissão Político-Militar da Resistência, mantendo as FALINTIL como forças armadas apartidárias; no plano externo da luta e tendo em vista a Convergência Nacionalista assumem o compromisso de iniciar um processo político visando a construção de uma estrutura ampla e representativa de toda as forças político-partidárias timorenses e decidem lançar um apelo ao Secre | 30.MAR.1993 | | DRT - Documentos Resistência Timorense - Pascoela Barreto | 1993 | 03.Frente Externa | |
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05001.026Documentos |
Declaração Conjunta da UDT e da FRETILIN
|Declaração Conjunta da UDT e da FRETILIN, Delegações representadas, na reunião de Sydney, respectivamente, pelo Vice-Presidente, João Carrascalão; Vice- Chefe da DEF e Secretário para as Relações Externas, Mari Alkatiri e Representante Especial do CNRM, Ramos-Horta, manifestando preocupação pela recente captura de Ma'Huno, Secretário da CDF e líder do CNRM, e exigindo a sua libertação e a de Xanana Gusmão, exortando o Secretário-Geral da ONU e a comunidade internacional a denunciar as manobras indonésias e a exigir visitas regulares da Cruz Vermelha Internacional áqueles prisioneiros de guerra, cujos poderes se mantêm congelados enquanto se mantiverem naquela condição; no plano externo, dando sequência ao compromisso assumido na Declaração de Sydney, de 30 de Março último, e no espírito da Convergência Nacionalista e dos contactos efectuados entre as Direcções da UDT e da FRETILIN e o Representante Especial do CNRM em Lisboa e Amsterdão, por força das deliberações da CDF, reafirmam a necessidade de se inic | 09.ABR.1993 | | DRT - Documentos Resistência Timorense - Pascoela Barreto | 1993 | 03.Frente Externa | |
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05001.029Documentos |
Carta de Mari Alkatiri, Roque Rodrigues, José Luís Guterres e Alfredo Borges Ferreira à Comissão Directiva da FRETILINem Timor-Leste
|Carta de Mari Alkatiri, Roque Rodrigues, José Luís Guterres e Alfredo Borges Ferreira, Mandatários da Comissão Directiva da FRETILIN - Representação Permanente na República Popular de Moçambique, à Comissão Directiva em Timor-Leste, comunicando as decisões tomadas na sua reunião, realizada de 24 a 27 de Junho de 1993, destinada ao balanço das actividades referentes ao Processo de Reestruturação e de outras acções diplomáticas tendo decidido delegar em Mari Alkatiri a responsabilidade de estudar com os comités de base as variantes possíveis para o tornar mais participativo | 27.JUN.1993 | | DRT - Documentos Resistência Timorense - Pascoela Barreto | 1993 | 03.Frente Externa | |
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06438.072Documentos |
Reunião do Conselho Central da Delegação Externa da FRETILIN
|Comunicado final da I Reunião do Conselho Central da Delegação Externa da FRETILIN realizada, em Lisboa, entre 29.JAN-07.FEV.1990. Assinado por Abílio de Araújo, Mari Alkatiri, Roque Rodrigues, Guilhermina Araújo e José Luís Guterres. | 09.FEV.1990 | | DRT - Documentos Resistência Timorense - TAPOL | 1990 | 03.Frente Externa | |
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05002.106Documentos |
Declaração de Moisés do Amaral, presidente da Comissão Política da UDT (União Democrática Timorense)
|Documentos da formação da Convergência Timorense em Lisboa, entre a FRETILIN (Abílio Araújo) e a UDT (Moisés do Amaral) | 24.MAR.1986 | DOC. em papel timbrado da Frente Revolucionária de Timor Leste Independente, inclui Declaração da UDT, assinada em 24 de MAR. de 1986, Em Lisboa, pelo presidente da Comissão Política da UDT, Moisés da Costa Amaral | DRT - Documentos Resistência Timorense - AMRT | 1986 | 03.Frente Externa | |
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05000.098Documentos |
Memorando de Ramos-Horta acerca da Questão de Timor-Leste aos Representantes Permanentes da República Popular de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, República Popular de Moçambique e República Democrática de São Tomé e Príncipe
|Memorando de José Ramos-Horta, Representante Permanente da FRETILIN, acerca da Questão de Timor-Leste, aos Representantes Permanentes da República Popular de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, República Popular de Moçambique, República Democrática de São Tomé e Príncipe | 22.MAR.1985 | Doc. Incluído no separador intitulado: Relatórios; Aposto ao Doc. Anexo: Carta do Bispo de TL/Relatório de ACFOA | DRT - Documentos Resistência Timorense - Ramos-Horta | 1985 | 03.Frente Externa | |
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05000.100Documentos |
Relatório de Mari Alkatir sobre viagem à América Latina
|Relatório de Mari Alkatir sobre viagem à América Latina | 14.JUL.1985 | | DRT - Documentos Resistência Timorense - Ramos-Horta | 1985 | 03.Frente Externa | |
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06443.031Documentos |
Comunicado de Abílio Araujo
|Comunicado sobre as acções das FALINTIL e FRETILIN de 20.NOV-10.DEZ.1983 e de 15.DEZ.1983-05.JAN.1984. Assinado por Abilio Araújo. | 18.JAN.1984 | Em língua portuguesa. Igual ao documento 06443.028 | DRT - Documentos Resistência Timorense - TAPOL | 1984 | 03.Frente Externa | |
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05000.092Documentos |
Lista de países a serem contactados, elaborada por Ramos-Horta, para votarem favoravelmente nas Nações Unidas a Questão de Timor-Leste
|Lista de países a serem contactados, elaborada por José Ramos-Horta, para votarem favoravelmente nas Nações Unidas a Questão de Timor-Leste | 28.ABR.1982 | Doc. incluído no separador intitulado: Relatórios | DRT - Documentos Resistência Timorense - Ramos-Horta | 1982 | 03.Frente Externa | |
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05000.088Documentos |
Relatório Preliminar da 36ª Sessão da Assembleia Geral da ONU sobre a Questão de Timor-Leste de José Ramos-Horta a Mari Alkatiri, com conheciemnto a todos os membros do Comité Central da FRETILIN
|Relatório Preliminar da 36ª Sessão da Assembleia Geral da ONU sobre a Questão de Timor-Leste de José Ramos-Horta, Representante Permanente junto à ONU, Delegação da FRETILIN, a Mari Alkatiri, Secretário do Departamento de Relações Externas, com conhecimento a todos os membros do Comité Central | 05.DEZ.1981 | Doc. incluído no separador intitulado: Relatórios | DRT - Documentos Resistência Timorense - Ramos-Horta | 1981 | 03.Frente Externa | |
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05000.085Documentos |
Carta de Resignação de Ramos-Horta de membro do Comité Central da FRETILIN e das responsabilidades no Departamento de Informação e Propaganda e Relações Externas
|Carta de Resignação de José-Ramos-Horta, militante da FRETILIN, à Delegação do Comité Central da FRETILIN no Exterior, Representação Permanente da FRETILIN na República Popular de Moçambique (RPM) e Membros do Comité Central, das responsabilidades do Departamento de Informação e Propaganda e de Relações Externas | 12.JAN.1980 | Doc. incluído no separador intitulado: Relatórios | DRT - Documentos Resistência Timorense - Ramos-Horta | 1980 | 03.Frente Externa | |
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07153.055Documentos |
Declaração final do congresso extraordinário da RENETIL assinada por José Siak AMX, presidente, José Samalarua António J. Neves, vice-presidente e Maria Buibrani Lurdes Bessa, secretária.
|Declaração final do congresso extraordinário da RENETIL assinada por José Siak AMX, presidente, José Samalarua António J. Neves, vice-presidente e Maria Buibrani Lurdes Bessa, secretária. | 09.JAN.2000 | | DRT - Documentos Resistência Timorense - Carlos Lopes | 2000 | 04.Resistência Juvenil | |
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05002.066Documentos |
Declaração da RENITIL (Resistência Nacional dos Estudantes de Timor Leste) de apoio a Ma' Huno Bulerek Karathayano na liderança do CNRM, instalado no interior da Pátria, e a José Ramos-Horta, representante especial do CNRM no exterior
|Declaração da RENITIL (Resistência Nacional dos Estudantes de Timor-Leste) de apoio a Ma' Huno Bulerek Karathayano na liderança do CNRM, instalado no interior da Pátria, e a José Ramos-Horta, representante especial do CNRM no exterior, na sequência da prisão de Xanana Gusmão | 21.JAN.1993 | Com indicação: Cópia para Presidente da República Portuguesa; Congresso dos Estados Unidos da América; Presidente do Parlmento Europeu e todas As Organizações de Solidariedade com Timor Leste | DRT - Documentos Resistência Timorense - AMRT | 1993 | 04.Resistência Juvenil | |
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05002.064Documentos |
Relatório do Secretariado do CC-FECLITIL (Comité Central - Frente Estudantil Clandestina para a Libertação de Timor- Leste) sobre as ofensivas do inimigo contra a Resistência Clandestina
|Relatório do Secretariado do CC-FECLITIL (Comité Central - Frente Estudantil Clandestina para a Libertação de Timor- Leste) sobre as ofensivas do inimigo lançadas contra a Resistência Clandestina, quase a nível nacional | 29.JAN.1991 | Assinatura ilegível; Imagens repetidas por razão de legibilidade | DRT - Documentos Resistência Timorense - AMRT | 1991 | 04.Resistência Juvenil | |
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06466.030Documentos |
Lista de Jovens Capturados na Igreja de Motael
|Lista de Jovens timorenses refugiados na Igreja de Motael e capturados pelos militares indonésios depois da morte de Sebatião Gomes em 28 de Outubro de 1991. | 03.NOV.1991 | | DRT - Documentos Resistência Timorense - TAPOL | 1991 | 04.Resistência Juvenil | |
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06438.011Documentos |
Notícias de Timor-Leste
|Notícias de sobre a situação vivida em Timor-Leste. Com carimbo do Gabinete de Informação da FRETILIN - GIF e A Voz da Resistência de Juventude Timor. Informações sobre visita não concretizada do núncio apostólico a Dili, queda de um helicoptero militar, campanha indonésia contra a visita da delegação parlamentar portuguesa e operações de infiltração dos vonhas vermelhas na guerrilha. | 20.OUT.1987 | Com anotações manuscritas. Com a indicação, em língua holandesa, de ter sido traduzido. | DRT - Documentos Resistência Timorense - TAPOL | 1987 | 04.Resistência Juvenil | |
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06438.014Documentos |
Preparação para a visita da Delegação
|Conjunto de dois documentos. O primeiro, contém a lista dos preparativos efectuados pelo Governo Indonésio, elaborada pela Comissão Secreta da Resistência Nacional dos Estudantes Católicos Timorenses estudando na Indonésia e Timor-Leste. Assinado por A. Lorico e contém o carimbo de A Voz de Resistência da Juventude Timor. O segundo documento, apresenta notícias de Timor-Leste, relativas aos meses de AGO-OUT.1987. E, tal como o primeiro, tem o carimbo do Gabinete de Informação da FRETILIN - GIF. | 02.NOV.1987 | | DRT - Documentos Resistência Timorense - TAPOL | 1987 | 04.Resistência Juvenil | |
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06439.063Documentos |
Informação da RENETIL
|Informação de La Sama (secretário-geral da RENETIL) sobre uma armadilha/encontro preparado pelos militares indonésios e pelo Bispo de Denpasar, Bali, mas aproveitado pelos estudantes para manifestar o seu repúdio à ocupação militar indonésia de Timor-Leste. | 03.MAI.1990 | | DRT - Documentos Resistência Timorense - TAPOL | 1990 | 04.Resistência Juvenil | |
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07153.083Documentos |
APELO A RESISTÊNCIA CLANDESTINA
|Apelo do Comité da RENETIL em Jacarta a Resistência Clandestina em Timor-Leste assinado por La - Sama. | 01.NOV.1988 | | DRT - Documentos Resistência Timorense - Carlos Lopes | 1988 | 04.Resistência Juvenil | |
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06438.010Documentos |
Investigação levada a cabo por uma delegação clandestina indonésia
|Relatório de Loikilimau P., da Comissão Secreta da Resistência Nacional dos Estudantes Católicos Timorenses na Indonésia e Timor-Leste, sobre a investigação levada a cabo por um uma delegação indonésia clandestina, em Timor-Leste, de JAN-AGO.1987. Carimbado pelo Gabinete de Informação da FRETILIN-GIF e A Voz de Resistência da Juventude Timor. | 02.OUT.1987 | Com anotações manuscritas. | DRT - Documentos Resistência Timorense - TAPOL | 1987 | 04.Resistência Juvenil | |
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05002.060Documentos |
Relatório da Direcção da Organização da Juventude Católica de Timor-Leste (OJCTL) para os membros do CC da Fretilin (Conselho Central da Delegação Externa) em Maputo e Lisboa sobre a fundação daquela organização clandestina de estudantes
|Relatório da Direcção da Organização da Juventude Católica de Timor-Leste. | 05.DEZ.1985 | | DRT - Documentos Resistência Timorense - AMRT | 1985 | 04.Resistência Juvenil | |
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05002.050Documentos |
Carta Pastoral de Ximenes Belo sobre a Posição da Igreja Católica perante a visita da Delegação Parlamentar Portuguesa a Timor Oriental
|Carta Pastoral de Ximenes Belo sobre a Posição da Igreja Católica perante a visita da Delegação Parlamentar Portuguesa a Timor Oriental | 17.SET.1991 | | DRT - Documentos Resistência Timorense - AMRT | 1991 | 05.Igreja | |
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05002.014Documentos |
Carta de D.Ximenes Belo, Administrador Apostólico de Dili, a D. Manuel Martins, Bispo de Setúbal, pedindo-lhe que obtenha junto do Secretário Geral das Nações Unidas uma resposta à sua carta, datada de 06 de Fevereiro de 1989
|Carta de de D. Ximenes Belo, Administrador Apostólico de Dili, a D. Manuel Martins, Bispo de Setúbal, pedindo-lhe que obtenha junto do Secretário Geral das Nações Unidas uma resposta à sua carta, datada de 06 de Fevereiro de 1989 | 27.JUN.1989 | | DRT - Documentos Resistência Timorense - AMRT | 1989 | 05.Igreja | |
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05002.048Documentos |
Carta Pastoral de Ximenes Belo sobre a visita do Papa João Paulo II a Timor Oriental
|Carta Pastoral de D. Ximenes Belo, Administrador Apostólico de Dili, sobre a visita do Papa João Paulo II a Timor Oriental | 15.ABR.1989 | O MESMO DOC. NA PASTA 05002.062 | DRT - Documentos Resistência Timorense - AMRT | 1989 | 05.Igreja | |
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05002.056Documentos |
Carta de Ximenes Belo a Martinho da Costa Lopes retratando o agravamento das condições sociais e políticas no território(prisões, julgamentos em tribunais militares, guerra, doença , fome, perseguições)e apelando ao regresso dos sacerdotes
|Carta de D. Ximenes Belo, Administrador Apostólico de Dili, a D.Martinho da Costa Lopes retratando o agravamento das condições sociais e políticas no território (prisões, julgamentos em tribunais militares, guerra, doença, fome, perseguições) e apelando ao regresso dos sacerdotes a Timor | 18.FEV.1984 | Data manusc., o doc. contém anotações manuscritas (ilegíveis); Contém duas datas de emissão; Imagens repetidas por razões de legibilidade | DRT - Documentos Resistência Timorense - AMRT | 1984 | 05.Igreja | |
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05002.095Documentos |
Representação assinada «A Cristandade de Timor», entregue ao Núncio Apostólico, exigindo a continuação de Monsenhor Martinho da Costa Lopes como Administrador Apostólico de Dili
|Representação assinada «A Cristandade de Timor», entregue ao Núncio Apostólico, exigindo a continuação de Monsenhor Martinho da Costa Lopes como Administrador Apostólico de Dili e rementendo duas cartas dirigidas ao Papa | 1983 | Imagens repetidas por razões de legibilidade PARTIR | DRT - Documentos Resistência Timorense - AMRT | 1983 | 05.Igreja | |
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05002.099Documentos |
Testemunho dum missionário sobre o Genocídio em Timor- Leste
|Testemunho dum missionário sobre o Genocídio em Timor- Leste | 09.OUT.1981 | Data manusc: 09/10/81 | DRT - Documentos Resistência Timorense - AMRT | 1981 | 05.Igreja | |
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06449.046Documentos |
Documento em bahasa indonésia
|Conjunto documental em bahasa indonésia com nota manuscrita de Xanana Gusmão, indicando ter sido capturado no âmbito da "operação trovão", em 30.DEZ.1988 | 10.SET.1982 | Documento em bahasa indonésia | DRT - Documentos Resistência Timorense - TAPOL | 1982 | 06.Documentação Indonésia | |
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06437.010Documentos |
Denuncia do massacre de Santa Cruz
|Documento da Amnistia Internacional denunciando o massacre de Santa Cruz. | 14.NOV.1991 | | DRT - Documentos Resistência Timorense - TAPOL | 1991 | 08.Solidariedade | |
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06437.011Documentos |
Publicação da Amnistia Internacional sobre Timor-Leste depois do Massacre de Santa Cruz.
|Publicação da Amnistia Internacional sobre Timor-Leste depois do Massacre de Santa Cruz. | 21.NOV.1991 | | DRT - Documentos Resistência Timorense - TAPOL | 1991 | 08.Solidariedade | |
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05002.078Documentos |
Funu, Boletim da Comissão para os Direitos do Povo Maubere (CDPM), Nº 16, de Junho de 1987
|Timor-Leste Independente: Funu - Boletim da Comissão para os Direitos do Povo Maubere (CDPM), Nº 16, de Junho de 1987 | JUN.1987 | Director: Luís Eduardo A.F. Santos; Imagens repetidas por razão de legibilidade | DRT - Documentos Resistência Timorense - AMRT | 1987 | 08.Solidariedade | |
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06489.004Documentos |
Folheto da TAPOL acerca da repressão e violência do regime de Soeharto
|Folheto da TAPOL acerca da repressão e violência do regime de Soeharto. | C. 1979 | | DRT - Documentos Resistência Timorense - TAPOL | 1979 | 08.Solidariedade | |
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06458.027Documentos |
Intervenção de Noam Chomsky perante o quarto comité da Assembleia Geral da ONU
|Intervenção de Noam Chomsky perante o quarto comité da Assembleia Geral das Nações Unidas acerca da situação de Timor-Leste e apelando à ajuda internacional em larga escala. | OUT.1979 | | DRT - Documentos Resistência Timorense - TAPOL | 1979 | 08.Solidariedade | |
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05000.263Documentos |
Comunicado de Francisco Lopes da Cruz pondo termo à Coligação com a FRETILIN
|Comunicado de Francisco Lopes da Cruz, Presidente da União Democrática Timorense-UDT, pondo termo à Coligação com a FRETILIN | 27.MAI.1975 | | DRT - Documentos Resistência Timorense - Ramos-Horta | 1975 | 10.Partidos e Associações | |
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05000.261Documentos |
Comunicado conjunto da FRETILIN e da UDT
|Comunicado conjunto da FRETILIN e da UDT | 20.JAN.1975 | | DRT - Documentos Resistência Timorense - Ramos-Horta | 1975 | 10.Partidos e Associações | |
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05000.262Documentos |
Declaração da Coligação FRETILIN-UDT dirigida à Comissão de Descolonização de Timor-Leste
|Declaração da Coligação FRETILIN-UDT dirigida à Comissão de Descolonização de Timor-Leste | 07.MAI.1975 | | DRT - Documentos Resistência Timorense - Ramos-Horta | 1975 | 10.Partidos e Associações | |
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07708.016Documentos |
Lei 7/75 do Conselho da Revolução; insere disposições relativas à descolonização de Timor
|Lei 7/75 do Conselho da Revolução; insere disposições relativas à descolonização de Timor | 17.JUL.1975 | | DRT - Documentos Resistência Timorense - Barbedo Magalhães | 1975 | Administração Portuguesa | |
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05000.264Documentos |
Texto da Declaração Unilateral da Independência de Timor-Leste, proclamada pela FRETILIN
|Texto da Declaração Unilateral da Independência de Timor-Leste, proclamada pela FRETILIN em 28 de Novembro de 1975 | 28.NOV.1975 | | DRT - Documentos Resistência Timorense - Ramos-Horta | 1975 | RDTL | |
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Correspondência
05000.179Correspondencia |
de: Konis, Sabalae
|
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05000.184Correspondencia |
de: Kai Rala Xanana Gusmão, José Ramos-Horta, Nino Konis Santana, Keri Laran Sabalae
|
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05000.198Correspondencia |
de: Kay Rala Xanana Gusmão
|
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05000.181Correspondencia |
de: Kai Rala Xanana Gusmão
|
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06668.083Correspondencia |
de: Konis Santana
|
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07135.003Correspondencia |
de: Sabika Besi Kulit e Falur Rate Laek
|
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07133.001Correspondencia |
de: Falur
|
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06238.010Correspondencia |
de: Makikit
|
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06226.004Correspondencia |
de: Piti Lakon Mosu
|
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06236.033Correspondencia |
de: Alin Laek
|
↑
06238.003Correspondencia |
de: Matebian
|
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06232.103Correspondencia |
de: Funu Litik
|
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06237.042Correspondencia |
de: D. Sae
|
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06226.027Correspondencia |
de: Perez
|
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06230.075Correspondencia |
de: Hamar
|
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05010.260Correspondencia |
de: Mate Bian
|
↑
05010.179Correspondencia |
de: Piti Lakon Mosu
|
↑
06224.005Correspondencia |
de: Konis Santana (Makikit)
|
↑
05010.184Correspondencia |
de: Perez (Piti Lakon Mosu)
|
↑
05010.244Correspondencia |
de: Naga Funu (Alex David Dai Tula)
|
↑
05010.245Correspondencia |
de: (Falur Rate Laek)
|
↑
05000.162Correspondencia |
de: Kai Rala Xanana Gusmão
|
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05000.166Correspondencia |
de: [Konis Santana]
|
↑
05000.170Correspondencia |
de: Funu Litik
|
↑
05000.174Correspondencia |
de: [Xanana Gusmão]
|
↑
05010.144Correspondencia |
de: Roke
|
↑
06225.100Correspondencia |
de: Aluk Deskart (Lukaloho)
|
↑
06234.064Correspondencia |
de: Maputo
|
↑
06226.064Correspondencia |
de: Kiar Maek
|
↑
06227.102Correspondencia |
de: Tara
|
↑
06229.069Correspondencia |
de: Assinatura ilegível
|
↑
06230.047Correspondencia |
de: Lu Olo
|
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06230.049Correspondencia |
de: Falur Rate Laek
|
↑
06232.062Correspondencia |
de: Kamudy
|
↑
05010.211Correspondencia |
de: VL (Konis Santana)
|
↑
06225.080Correspondencia |
de: Mau Nana
|
↑
06225.117Correspondencia |
de: Mau Nana
|
↑
06226.088Correspondencia |
de: Lu Olo
|
↑
06486.081Correspondencia |
de: Xanana Gusmão, Cipinang
|
↑
06228.079Correspondencia |
de: Kamudy
|
↑
07443.001Correspondencia |
de: Konis Santana
|
↑
05001.123Correspondencia |
de: M Bian [Matebian - Taur Matan Ruak]
|
↑
05001.124Correspondencia |
de: Tó Siva [Lari Mau, Adjunto político e responsável de Katomorukr]
|
↑
05001.173Correspondencia |
de: Aluk Deskart
|
↑
05000.135Correspondencia |
de: Kay Rala Xanana Gusmão
|
↑
06487.037Correspondencia |
de: Xanana Gusmão
|
↑
06487.038Correspondencia |
de: Xanana Gusmão
|
↑
06487.040Correspondencia |
de: Xanana Gusmão
|
↑
07123.047Correspondencia |
de: Konis Santana
|
↑
06438.027Correspondencia |
de: Região Militar Central
|
↑
06922.038Correspondencia |
de: Sakunar
|
↑
07124.048Correspondencia |
de: (Laran Tós)
|
↑
06443.025Correspondencia |
de: Miguel dos Santos, 1º Comandante da Companhia Autónoma
|
↑
06231.050Correspondencia |
de: Ete Uku
|
↑
06223.091Correspondencia |
de: Rosa T
|
↑
05001.192Correspondencia |
de: Sabalae
|
↑
06922.018Correspondencia |
de: B Sanei
|
↑
07124.005Correspondencia |
de: Guia Nissa
|
↑
05000.015Correspondencia |
de: Primo B
|
↑
05000.254Correspondencia |
de: José Ramos-Horta
|
↑
05000.099Correspondencia |
de: Abílio Araújo
|
↑
05010.110Correspondencia |
de: Criado
|
↑
05000.182Correspondencia |
de: Nakfilak
|
↑
07153.030Correspondencia |
de: RENETIL
|
↑
07153.035Correspondencia |
de: La Sama
|
↑
06454.028Correspondencia |
de: João Freitas da Câmara
|
↑
05002.047Correspondencia |
de: Carlos Filipe Ximenes Belo
|
↑
05000.260Correspondencia |
de: Adam Malik
|
↑
06476.086Correspondencia |
de: Ana Martins Gomes
|
↑
Imprensa
06430.003Imprensa |
Nakroma
|Abílio Araújo | 1 | 1987 | JAN/FEV.1987 | DRT - Documentos Resistência Timorense - TAPOL | 1987 | 03.Frente Externa | |
↑
07153.048Imprensa |
Neon Metin
|Não identificado | Ed. Especial | 1990 | 20.AGO.1990 | DRT - Documentos Resistência Timorense - Carlos Lopes | 1990 | 04.Resistência Juvenil | |
↑
06456.016Imprensa |
FUNU
|Alberto Costa Alves | 2 | 1982 | MAR.1982 | DRT - Documentos Resistência Timorense - TAPOL | 1982 | 07.Organizações Internacionais | |
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Cronologia 1974-2002: Das independências ao fim da guerra em Moçambique e Angola
Depois da Revolução dos Cravos, sucedem-se as independências das colónias portuguesas. Logo em 1975, os movimentos angolanos iniciam um conflito armado pelo controlo do país. A guerra civil dura até o ano de 2002.
10 de setembro de 1974
Independência da Guiné-Bissau
O acordo de Portugal com o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) sobre a independência da Guiné-Bissau é ratificado no dia 10 de setembro de 1974. A Guiné-Bissau passa a ser a primeira colónia portuguesa em África que conquistou a independência. Os portugueses começam então a abandonar a capital, Bissau. Após a independência, e até 1980, a Guiné-Bissau e Cabo Verde passam a ser dirigidos por um único partido, o PAIGC.
Independência da Guiné-Bissau
O acordo de Portugal com o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) sobre a independência da Guiné-Bissau é ratificado no dia 10 de setembro de 1974. A Guiné-Bissau passa a ser a primeira colónia portuguesa em África que conquistou a independência. Os portugueses começam então a abandonar a capital, Bissau. Após a independência, e até 1980, a Guiné-Bissau e Cabo Verde passam a ser dirigidos por um único partido, o PAIGC.
28 de setembro de 1974
Tentativa de golpe
A 28 de setembro, o Movimento das Forças Armadas (MFA) proíbe uma manifestação de apoio ao Presidente António de Spínola. A tentativa de golpe de Estado levada a cabo por forças próximas ao general Spínola e a rejeição da política do MFA não dá frutos. Barricadas de populares cortam os acessos a Lisboa. Na sequência do golpe falhado, Spínola apresenta a sua demissão. O seu sucessor é Francisco da Costa Gomes, membro da Junta de Salvação Nacional e chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas desde o 25 de abril de 1974. A influência comunista cresce cada vez mais no país.
Tentativa de golpe
A 28 de setembro, o Movimento das Forças Armadas (MFA) proíbe uma manifestação de apoio ao Presidente António de Spínola. A tentativa de golpe de Estado levada a cabo por forças próximas ao general Spínola e a rejeição da política do MFA não dá frutos. Barricadas de populares cortam os acessos a Lisboa. Na sequência do golpe falhado, Spínola apresenta a sua demissão. O seu sucessor é Francisco da Costa Gomes, membro da Junta de Salvação Nacional e chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas desde o 25 de abril de 1974. A influência comunista cresce cada vez mais no país.
Janeiro de 1975
Acordo de Alvor
Decorre de 10 a 15 de janeiro no Alvor, Algarve, uma cimeira para debater a independência de Angola. O Acordo de Alvor é assinado no dia 15 de janeiro entre o Governo português e os três principais movimentos de libertação angolanos: Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) e Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) e estabelece os parâmetros para a partilha do poder na antiga colónia. O dia 11 de novembro é estabelecido como a data da independência do país. No entanto, pouco depois da assinatura do documento, os movimentos iniciam um conflito armado pelo controlo do país. Começava, assim, a guerra civil em Angola.
Delegados portugueses e angolanos presentes nos encontros de Alvor: Mário Soares, ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal (segundo da esq.), Jonas Savimbi da UNITA (terceiro da esq.), Holden Roberto da FNLA (quarto da esq.), Costa Gomes, Presidente de Portugal (terceiro da dir.) e Agostinho Neto do MPLA (segundo da dir.)
Acordo de Alvor
Decorre de 10 a 15 de janeiro no Alvor, Algarve, uma cimeira para debater a independência de Angola. O Acordo de Alvor é assinado no dia 15 de janeiro entre o Governo português e os três principais movimentos de libertação angolanos: Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) e Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) e estabelece os parâmetros para a partilha do poder na antiga colónia. O dia 11 de novembro é estabelecido como a data da independência do país. No entanto, pouco depois da assinatura do documento, os movimentos iniciam um conflito armado pelo controlo do país. Começava, assim, a guerra civil em Angola.
Delegados portugueses e angolanos presentes nos encontros de Alvor: Mário Soares, ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal (segundo da esq.), Jonas Savimbi da UNITA (terceiro da esq.), Holden Roberto da FNLA (quarto da esq.), Costa Gomes, Presidente de Portugal (terceiro da dir.) e Agostinho Neto do MPLA (segundo da dir.)
25 de abril de 1975
Primeiras eleições livres em Portugal após 50 anos
Um ano depois da Revolução dos Cravos, realizam-se eleições para a Assembleia Constituinte. São as primeiras eleições livres com sufrágio universal realizadas nos últimos 50 anos em Portugal. O grande vencedor foi o Partido Socialista (PS), que conquistou quase 38% dos votos (116 assentos), seguido do Partido Popular Democrático (PPD, que mais tarde passaria a designar-se Partido Social Democrata, PSD) com pouco mais de 26% dos votos (81 assentos) e do Partido Comunista Português (PCP), que conseguiu perto de 12,5% dos votos (30 assentos). No mês seguinte, os conflitos entre o PS e o PCP agravam-se e a extrema-esquerda ocupa a Rádio Renascença, emissora católica portuguesa.
Primeiras eleições livres em Portugal após 50 anos
Um ano depois da Revolução dos Cravos, realizam-se eleições para a Assembleia Constituinte. São as primeiras eleições livres com sufrágio universal realizadas nos últimos 50 anos em Portugal. O grande vencedor foi o Partido Socialista (PS), que conquistou quase 38% dos votos (116 assentos), seguido do Partido Popular Democrático (PPD, que mais tarde passaria a designar-se Partido Social Democrata, PSD) com pouco mais de 26% dos votos (81 assentos) e do Partido Comunista Português (PCP), que conseguiu perto de 12,5% dos votos (30 assentos). No mês seguinte, os conflitos entre o PS e o PCP agravam-se e a extrema-esquerda ocupa a Rádio Renascença, emissora católica portuguesa.
25 de junho de 1975
Independência de Moçambique
Moçambique torna-se independente de Portugal em 25 de junho de 1975, depois de mais de uma década de guerra de libertação. A Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO) forma o primeiro Governo, dirigido por Samora Machel, o primeiro Presidente do país. O novo Executivo leva a cabo uma série de medidas para restituir ao povo moçambicano os direitos que lhe tinham sido negados pelos portugueses durante a época colonial. São também criadas várias empresas estatais. Em Angola, a guerra aumenta de intensidade e faz crescer o fluxo de “retornados”, nome dado aos residentes nas antigas colónias que voltaram para Portugal. Nas antigas colónias estavam radicados cerca de 600 mil portugueses.
Independência de Moçambique
Moçambique torna-se independente de Portugal em 25 de junho de 1975, depois de mais de uma década de guerra de libertação. A Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO) forma o primeiro Governo, dirigido por Samora Machel, o primeiro Presidente do país. O novo Executivo leva a cabo uma série de medidas para restituir ao povo moçambicano os direitos que lhe tinham sido negados pelos portugueses durante a época colonial. São também criadas várias empresas estatais. Em Angola, a guerra aumenta de intensidade e faz crescer o fluxo de “retornados”, nome dado aos residentes nas antigas colónias que voltaram para Portugal. Nas antigas colónias estavam radicados cerca de 600 mil portugueses.
Julho de 1975
“Verão Quente” em Portugal
Em Portugal assiste-se a um processo de contestação ao Governo e a uma disputa aguerrida pelo poder político-militar. Assaltos e ataques bombistas contra sedes dos partidos marxistas-leninistas marcam os meses de julho e agosto. A crise governamental levou à queda do Executivo e, posteriormente, à demissão do primeiro-ministro Vasco Gonçalves. Este período de tensão em Portugal ficou conhecido como “Verão Quente” e culminou com as movimentações militares de 25 de novembro. O país esteve à beira de uma guerra civil.
“Verão Quente” em Portugal
Em Portugal assiste-se a um processo de contestação ao Governo e a uma disputa aguerrida pelo poder político-militar. Assaltos e ataques bombistas contra sedes dos partidos marxistas-leninistas marcam os meses de julho e agosto. A crise governamental levou à queda do Executivo e, posteriormente, à demissão do primeiro-ministro Vasco Gonçalves. Este período de tensão em Portugal ficou conhecido como “Verão Quente” e culminou com as movimentações militares de 25 de novembro. O país esteve à beira de uma guerra civil.
5 de julho de 1975
Independência de Cabo Verde
A independência de Cabo Verde é proclamada no dia 5 de julho de 1975. O primeiro Presidente da República do país é Aristides Pereira, que juntamente com Amílcar Cabral fundou o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC).
Independência de Cabo Verde
A independência de Cabo Verde é proclamada no dia 5 de julho de 1975. O primeiro Presidente da República do país é Aristides Pereira, que juntamente com Amílcar Cabral fundou o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC).
12 de julho de 1975
Independência de São Tomé e Príncipe
Uma semana depois da independência de Cabo Verde, a 12 de julho, também São Tomé e Príncipe se torna independente. Manuel Pinto da Costa, que desempenhou um papel importante na luta pela independência do regime colonial português, assume a presidência do país.
Independência de São Tomé e Príncipe
Uma semana depois da independência de Cabo Verde, a 12 de julho, também São Tomé e Príncipe se torna independente. Manuel Pinto da Costa, que desempenhou um papel importante na luta pela independência do regime colonial português, assume a presidência do país.
11 de novembro de 1975
Independência de Angola
No dia 11, em Luanda, o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) proclama a independência da República Popular de Angola. Agostinho Neto assume a presidência do país. Portugal reconhece o Governo do MPLA. Em Nova Lisboa (atual Huambo), a FNLA e a UNITA também proclamam a República Democrática de Angola, que a comunidade internacional nunca virá a reconhecer. Continua a guerra civil angolana: UNITA e FNLA lutam com o apoio da África do Sul contra o Governo do MPLA, que tem o apoio de soldados cubanos. É uma das guerras mais sangrentas durante o período da Guerra Fria, que ficou marcado pelo conflito entre os EUA e os seus aliados ocidentais, que apoiaram a UNITA e FNLA, e a União Soviética e os seu aliados orientais, que apoiaram o MPLA. Devido às riquezas naturais e potencialidades económicas de Angola, o processo de descolonização deste território foi o mais longo entre todas as colónias portuguesas.
Independência de Angola
No dia 11, em Luanda, o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) proclama a independência da República Popular de Angola. Agostinho Neto assume a presidência do país. Portugal reconhece o Governo do MPLA. Em Nova Lisboa (atual Huambo), a FNLA e a UNITA também proclamam a República Democrática de Angola, que a comunidade internacional nunca virá a reconhecer. Continua a guerra civil angolana: UNITA e FNLA lutam com o apoio da África do Sul contra o Governo do MPLA, que tem o apoio de soldados cubanos. É uma das guerras mais sangrentas durante o período da Guerra Fria, que ficou marcado pelo conflito entre os EUA e os seus aliados ocidentais, que apoiaram a UNITA e FNLA, e a União Soviética e os seu aliados orientais, que apoiaram o MPLA. Devido às riquezas naturais e potencialidades económicas de Angola, o processo de descolonização deste território foi o mais longo entre todas as colónias portuguesas.
28 de novembro de 1975
FRETILIN proclama independência de Timor
A Frente Revolucionária de Timor-Leste Independente (FRETILIN) proclama a independência do território em 28 de novembro de 1975. Três dias depois, o território, que tinha sido a mais esquecida das colónias portuguesas, é invadido pela Indonésia. O Governo indonésia temia um país vizinho comunista, já que a FRETILIN era de inspiração marxista. Depois do golpe militar no ano de 1965, o regime do General Suharto já tinha massacrado entre 500 mil e dois milhões indonésios para eliminar fisicamente os movimentos comunistas e democratas. A seguir à invasão indonésia em 1975, a FRETILIN refugia-se então nas montanhas, onde continua a resistência armada, enquanto as tropas portuguesas se refugiam na ilha de Ataúro. Em 1976, o governo de Jacarta anuncia que Timor-Leste será integrado na Indonésia. “Timor Timur” passa a ser a sua 27ª província. Timor foi considerado pela ONU como território português até 1999. Nesse ano, a maioria dos timorenses votou pela independência da Indonésia no referendo realizado por Jacarta. Como retaliação do resultado, forças de oposição à independência e grupos paramilitares ligados ao Governo de Jakarta espalharam a violência e a morte pela região. De 1974 a 1999 morreram pelo menos 102 mil pessoas por causa da ocupação pela Indonésia. Timor-Leste só se tornaria um país independente em 20 de maio de 2002.
FRETILIN proclama independência de Timor
A Frente Revolucionária de Timor-Leste Independente (FRETILIN) proclama a independência do território em 28 de novembro de 1975. Três dias depois, o território, que tinha sido a mais esquecida das colónias portuguesas, é invadido pela Indonésia. O Governo indonésia temia um país vizinho comunista, já que a FRETILIN era de inspiração marxista. Depois do golpe militar no ano de 1965, o regime do General Suharto já tinha massacrado entre 500 mil e dois milhões indonésios para eliminar fisicamente os movimentos comunistas e democratas. A seguir à invasão indonésia em 1975, a FRETILIN refugia-se então nas montanhas, onde continua a resistência armada, enquanto as tropas portuguesas se refugiam na ilha de Ataúro. Em 1976, o governo de Jacarta anuncia que Timor-Leste será integrado na Indonésia. “Timor Timur” passa a ser a sua 27ª província. Timor foi considerado pela ONU como território português até 1999. Nesse ano, a maioria dos timorenses votou pela independência da Indonésia no referendo realizado por Jacarta. Como retaliação do resultado, forças de oposição à independência e grupos paramilitares ligados ao Governo de Jakarta espalharam a violência e a morte pela região. De 1974 a 1999 morreram pelo menos 102 mil pessoas por causa da ocupação pela Indonésia. Timor-Leste só se tornaria um país independente em 20 de maio de 2002.
1976
Guerra civil em Moçambique
Começa a guerra civil entre a Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO) e a Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO), que se prolongaria até 1992. Além de paralisar o país em termos económicos e sociais, o conflito de 16 anos provocou a morte um milhão de pessoas e fez mais de três milhões de refugiados. Durante o conflito, travado em plena Guerra Fria, a FRELIMO é apoiada pela União Soviética, enquanto a RENAMO conta com a ajuda do regime branco da Rodésia e, a partir de 1980, também da África do Sul.
Guerra civil em Moçambique
Começa a guerra civil entre a Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO) e a Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO), que se prolongaria até 1992. Além de paralisar o país em termos económicos e sociais, o conflito de 16 anos provocou a morte um milhão de pessoas e fez mais de três milhões de refugiados. Durante o conflito, travado em plena Guerra Fria, a FRELIMO é apoiada pela União Soviética, enquanto a RENAMO conta com a ajuda do regime branco da Rodésia e, a partir de 1980, também da África do Sul.
1992
Fim da guerra civil em Moçambique
Com a mediação da Comunidade de Sant’Egídio, organização religiosa fundada em Itália, a 4 de outubro é assinado, em Roma, Itália, o Acordo Geral de Paz entre o Governo moçambicano e a RENAMO, pondo fim a 16 anos de guerra civil. O conflito deixou mais de um milhão de mortos e transformou país num dos mais pobres do mundo. Em 1990 já tinha sido aprovada a revisão da Constituição que introduzia o sistema multipartidário em Moçambique. A FRELIMO punha de parte a ideologia marxista-leninista.
Fim da guerra civil em Moçambique
Com a mediação da Comunidade de Sant’Egídio, organização religiosa fundada em Itália, a 4 de outubro é assinado, em Roma, Itália, o Acordo Geral de Paz entre o Governo moçambicano e a RENAMO, pondo fim a 16 anos de guerra civil. O conflito deixou mais de um milhão de mortos e transformou país num dos mais pobres do mundo. Em 1990 já tinha sido aprovada a revisão da Constituição que introduzia o sistema multipartidário em Moçambique. A FRELIMO punha de parte a ideologia marxista-leninista.
2002
Fim da guerra civil em Angola
No dia 4 de abril de 2002 a paz chegou a Angola com a assinatura do acordo de Luanda entre o governo do Movimento Popular para a Libertação de Angola (MPLA) MPLA e a União Nacional pela Independência Total de Angola (UNITA). As duas formações políticas com mais influência no país pousaram as armas, pondo, assim, fim a 27 anos de uma guerra civil que causou pelo menos 500 mil mortos e mais de dois milhões de refugiados. A seguir à paz, Angola viveu um "boom" económico graças ao petróleo, atingindo um crescimento de mais de 20 % em 2005 e em 2007. Mas apesar deste crescimento, muitos angolanos continuam até hoje a viver na pobreza.
General Armando da Cruz Neto (à esq.) das Forças Armadas de Angola e general Abreu Muengo Ukwachitembo "Kamorteiro" da UNITA na assinatura do acordo de paz em Luanda a 4 de abril de 2002
BIBLIOGRAFIA:
Afonso, Aniceto/Gomes, Carlos de Matos, Os Anos da Guerra Colonial - 1961.1975, Lisboa, Quidnovi, 2010.
Cervelló, Josep Sánchez, A Revolução Portuguesa e a sua Influência na Transição Espanhola (1961-1976), Lisboa, Assírio & Alvim, 1993.
Marques, A. H. Oliveira, Breve História de Portugal, Lisboa, Editorial Presença, 2006.
Rodrigues, António Simões (coordenador), História de Portugal em Datas, Lisboa, Temas e Debates, 2000 (3ª edição).
Agradecimento especial:
Casa Comum (Fundação Mário Soares)
Fim da guerra civil em Angola
No dia 4 de abril de 2002 a paz chegou a Angola com a assinatura do acordo de Luanda entre o governo do Movimento Popular para a Libertação de Angola (MPLA) MPLA e a União Nacional pela Independência Total de Angola (UNITA). As duas formações políticas com mais influência no país pousaram as armas, pondo, assim, fim a 27 anos de uma guerra civil que causou pelo menos 500 mil mortos e mais de dois milhões de refugiados. A seguir à paz, Angola viveu um "boom" económico graças ao petróleo, atingindo um crescimento de mais de 20 % em 2005 e em 2007. Mas apesar deste crescimento, muitos angolanos continuam até hoje a viver na pobreza.
General Armando da Cruz Neto (à esq.) das Forças Armadas de Angola e general Abreu Muengo Ukwachitembo "Kamorteiro" da UNITA na assinatura do acordo de paz em Luanda a 4 de abril de 2002
BIBLIOGRAFIA:
Afonso, Aniceto/Gomes, Carlos de Matos, Os Anos da Guerra Colonial - 1961.1975, Lisboa, Quidnovi, 2010.
Cervelló, Josep Sánchez, A Revolução Portuguesa e a sua Influência na Transição Espanhola (1961-1976), Lisboa, Assírio & Alvim, 1993.
Marques, A. H. Oliveira, Breve História de Portugal, Lisboa, Editorial Presença, 2006.
Rodrigues, António Simões (coordenador), História de Portugal em Datas, Lisboa, Temas e Debates, 2000 (3ª edição).
Agradecimento especial:
Agradecimento especial:
Casa Comum (Fundação Mário Soares)
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