LEGIÃO PORTUGUESA
Criada em 1936, a Legião Portuguesa era uma milícia que estava sob a alçada dos Ministérios do Interior e da Guerra. O seu objectivo era "defender o património espiritual da Nação" e a ameaça comunista. É de realçar que durante a II Guerra Mundial a Legião Portuguesa foi o único organismo português que se colocou ao lado das intenções de Hitler. Nas décadas de 50 e 60, a sua acção caracterizou-se pela perseguição e repressão às forças oposicionistas, para a qual contribuiu o seu Serviço de Informações e a sua vasta rede de informadores.
FUNDAÇÃO E EXTINÇÃO DA LEGIÃO PORTUGUESA
Legião Portuguesa
Fundada por proposta de J. Botelho Moniz, por Decreto-Lei de 30-9-1936, que estabelece na base I "O Governo reconhece a Legião Portuguesa, formação patriótica de voluntários destinada a organizar a resistência moral da Nação e cooperar na sua defesa contra os inimigos da Pátria e da ordem social."
"Nós estamos sempre e em toda a parte. Estamos sempre na vigilância, na contradita, na acção Estamos em toda a parte: nos cafés, nos teatros, nos serviços públicos ou particulares, nos comboios, nas serras, nos campos, nas cidades nas praças e nas ruas..." Salazar.Discursos III, 20/21.
Alocução aos legionários Extinção da Legião Portuguesa A Legião Portuguesa era uma formação de milícias criada em 30 de Setembro de 1936, após a eclosão da guerra civil em Espanha, e inspirada na legião nacionalista aí criada por Franco.
Complementando a Mocidade Portuguesa, os seus propósitos eram de «organizar a resistência moral da nação e cooperar na sua defesa contra os inimigos da pátria e da ordem social».
Os filiados, portugueses do sexo masculino com mais de 18 anos, prestavam juramento, comprometendo-se à acção política, cívica e moral.
A organização estendia-se a todo o território português (que incluía as colónias ultramarinas), constituindo-se em pequenos grupos, integrados em formações maiores, fixadas nos principais aglomerados urbanos.
Dirigida por uma junta nomeada pelo governo de então, prestava instrução militar. Em 1958 passou a ter a cargo a organização nacional de defesa civil do território.
Prestava serviços como polícia de informação, com incidência em comícios oposicionistas ou actividades editoriais consideradas «suspeita» pelo regime. A organização foi extinta logo após a revolução de 25 de Abril de 1974.
Criada em 1936, a Legião Portuguesa era uma milícia que estava sob a alçada dos Ministérios do Interior e da Guerra. O seu objectivo era "defender o património espiritual da Nação" e a ameaça comunista. É de realçar que durante a II Guerra Mundial a Legião Portuguesa foi o único organismo português que se colocou ao lado das intenções de Hitler. Nas décadas de 50 e 60, a sua acção caracterizou-se pela perseguição e repressão às forças oposicionistas, para a qual contribuiu o seu Serviço de Informações e a sua vasta rede de informadores.
FUNDAÇÃO E EXTINÇÃO DA LEGIÃO PORTUGUESA
Legião Portuguesa
Fundada por proposta de J. Botelho Moniz, por Decreto-Lei de 30-9-1936, que estabelece na base I "O Governo reconhece a Legião Portuguesa, formação patriótica de voluntários destinada a organizar a resistência moral da Nação e cooperar na sua defesa contra os inimigos da Pátria e da ordem social."
"Nós estamos sempre e em toda a parte. Estamos sempre na vigilância, na contradita, na acção Estamos em toda a parte: nos cafés, nos teatros, nos serviços públicos ou particulares, nos comboios, nas serras, nos campos, nas cidades nas praças e nas ruas..." Salazar.Discursos III, 20/21.
Alocução aos legionários Extinção da Legião Portuguesa A Legião Portuguesa era uma formação de milícias criada em 30 de Setembro de 1936, após a eclosão da guerra civil em Espanha, e inspirada na legião nacionalista aí criada por Franco.
Complementando a Mocidade Portuguesa, os seus propósitos eram de «organizar a resistência moral da nação e cooperar na sua defesa contra os inimigos da pátria e da ordem social».
Os filiados, portugueses do sexo masculino com mais de 18 anos, prestavam juramento, comprometendo-se à acção política, cívica e moral.
A organização estendia-se a todo o território português (que incluía as colónias ultramarinas), constituindo-se em pequenos grupos, integrados em formações maiores, fixadas nos principais aglomerados urbanos.
Dirigida por uma junta nomeada pelo governo de então, prestava instrução militar. Em 1958 passou a ter a cargo a organização nacional de defesa civil do território.
Prestava serviços como polícia de informação, com incidência em comícios oposicionistas ou actividades editoriais consideradas «suspeita» pelo regime. A organização foi extinta logo após a revolução de 25 de Abril de 1974.
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